O fim da renda fixa :: Por Luiz Filipe Macêdo
Por Luiz Filipe Macêdo
Imagem: cashme.com.br
Calma investidor, a renda fixa não acabou, ela apenas está mudando de função, deixando de ser uma multiplicadora de capital para se tornar uma mantenedora, função esta que já acontece há vários anos nos países desenvolvidos.
Com a Selic a 2,25% a.a. e uma perspectiva de mais corte até o fim do ano, o brasileiro está tendo que se adaptar a uma nova realidade. De 2015 para cá, houve uma queda superior a 10% afetando diretamente os investimentos dos brasileiros.
Gráfico histórico taxa Selic 1996 - 2020 (Imagem: thecap.com.br)
Em um país onde grande parte da população ainda aplica na poupança, falar de “asset allocation”, ou alocação de ativos, tornou-se uma necessidade. Montar uma carteira de investimentos que busque equilibrar o risco versus retorno deve ser o objetivo do investidor que tenha planos no curto, médio e longo prazos.
Não dá mais para deixar todo o seu capital na poupança. Ela ainda possui sua função, que é de ser sua reserva de emergência, assim como tesouro Selic, CDB’s com liquidez diária e alguns fundos DI, mas nada além disso.
O investidor que deseje rentabilizar seu capital deve buscar diversificá-lo. Existem diversos tipos de aplicação para isso, quer seja na renda fixa, quer seja na renda variável.
Investidores, não tenham medo de correr riscos, pois eles são diluídos em uma carteira equilibrada e os retornos são potencializados. Busquem conhecimento, apliquem, diversifiquem, o mundo dos investimentos é vasto e há espaço para todo tipo de investidor.
Luiz Filipe F. M. Macêdo
Assessor de Investimentos
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