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Aracaju (SE), 27 de dezembro de 2024
POR: SSP/SE
Fonte: SSP/SE
Pub.: 07 de outubro de 2016

João Batista defende emprego de policiais da Força Nacional no estado de origem

Governo Federal custearia serviços extras de policiais sergipanos já formados pela Força Nacional.

Joo Batista defende emprego de policiais da Fora Nacional no estado de origem (Imagem: Allan de Carvalho/MJC)

Joo Batista defende emprego de policiais da Fora Nacional no estado de origem (Imagem: Allan de Carvalho/MJC)


O secretário da Segurança Pública de Sergipe, João Batista Santos Júnior, defendeu nesta terça-feira, dia 06, em Gramado (RS) a utilização de policiais civis e militares, já formados pela Força Nacional de Segurança Pública, em operações integradas com o Governo Federal em seu próprio estado de origem. Eles seriam empregados em grandes operações coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Cidadania (Senasp/MJC) para a redução das taxas de crimes violentos, como homicídios e roubos.

A proposta foi apresentada aos colegas secretários e ao ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, durante a sexta edição do Fórum Nacional de Tecnologia e Inovação na Segurança Pública e a Reunião do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública.

Segundo João Batista, em vez do envio de equipes da Força Nacional para missões em diversas partes do Brasil, com policiais de diferentes estados, o Governo Federal poderia pagar uma espécie de hora extra aos policiais que participam de grandes operações para reduzir crimes violentos em seu próprio estado.

“Os policiais conhecem os bairros, a geografia e os principais problemas sociais de seu estado de origem. Seria mais adequado aproveitar os homens do próprio estado e já formados pelo Ministério da Justiça. Traria uma grande economia e daria mais força aos contingentes policiais em cada estado”, explicou João Batista ao se referir à Instrução de Nivelamento de Conhecimento, promovida pela Senasp/MJC na formação de turmas da Força Nacional de Segurança Pública.

Só para as Olimpíadas e Paralímpiadas, Sergipe enviou 130 policiais militares para auxiliar no trabalho de segurança dos Jogos. “Se mapearmos as cidades mais violentas de cada estado, a resposta será rápida de um ano para outro. Aracaju tem duas zonas que respondem por 40% dos homicídios no estado. Se conseguirmos empregar esse trabalho em Sergipe e nos demais estados, tenho certeza que reduziríamos esse número rapidamente”, analisou o secretário João Batista.

Tecnologia e informação - Nesta semana, o Rio Grande do Sul é palco de debates importantes sobre Segurança Pública. A sexta edição do Fórum Nacional de Tecnologia e Inovação na Segurança Pública e a Reunião do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública ocorrem em Gramado, nesta quinta (6) e sexta-feira (7).

O fórum aborda as principais tendências, desafios e perspectivas do mercado mundial para a Segurança Pública e, dessa forma, incentiva o intercâmbio, apresenta e debate os impactos e benefícios dessas tecnologias nos serviços de Segurança Pública do país. Participam do evento representantes das secretarias de Segurança Pública de todo o Brasil, servidores do Poder Judiciário, chefes de Inteligência, gestores de Análise Criminal, polícias Federal, Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, e empreendedores do setor.

Na abertura oficial, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, falou sobre inovação tecnológica para eficiência da gestão da Segurança Pública. Acompanhado do subsecretário de Comando e Controle do RJ, Edval de Oliveira Novaes Júnior, Beltrame salientou a importância do envolvimento das prefeituras com a Segurança Pública. "O envolvimento da sociedade permite criar novas parcerias e possibilidades de auxílio ao Estado. A integração e compartilhamento de informações ajuda a reconhecer e enfrentar os problemas", enfatizou.

A criação de centrais privadas de vídeomonitoramento e projetos de câmeras de vídeomonitoramento urbano, com envio de imagens para Centros de Operações da Segurança Pública, também foi tema do painel. Novaes ressaltou que o papel das polícias se mantém fundamental. "Mesmo com auxílio do setor privado em questões como o vídeomonitoramento, a polícia sempre será acionada para lidar com a situação encontrada", disse.


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