Mulher que aplicava golpes com a venda de Iphones é presa pela PC em Aracaju
Ela convencia as vítimas de que o produto realmente existia e que era fruto do pagamento de dívidas.
Mulher que aplicava golpes com a venda de Iphones é presa pela PC em Aracaju (Foto: SSP/SE)
Equipes do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) prenderam uma mulher investigada pela prática de estelionato, a partir da venda de aparelhos Iphones por preços muito abaixo dos praticados no mercado. A proposta se tratava de um golpe e as vítimas nunca receberam os celulares. A investigada foi presa nessa quinta-feira (2), em sua própria residência, em Aracaju.
De acordo com a delegada Suirá Paim, em janeiro desse ano, uma das vítimas procurou o Depatri para registrar boletim de ocorrência noticiando o fato. “Por meio das investigações, constatou-se que o prejuízo aproximado de uma das vítimas foi de R$ 106 mil. A vítima, acreditando na história contada pela suspeita, cooptou parentes e amigos para adquirir os produtos fornecidos pela investigada”, detalhou.
Segundo a delegada Lauana Guedes, a investigada convencia as vítimas de que os aparelhos estavam sendo vendidos a um custo inferior por terem sido utilizados como pagamento por uma empresa. “A investigada convencia as vítimas a adquirir iphones pelo valor bem abaixo de mercado - R$ 2 mil - sob o argumento de que o preço era porque as empresas adquiriram esses produtos como o pagamento de uma dívida”, reiterou.
A mulher presa já havia feito a mesma prática em Minas Gerais, onde residiu por 20 anos. “Os autos demonstraram que não se tratava de um mero descumprimento contratual, mas sim da prática de estelionato. A polícia chegou até ela por meio da informação passada por uma das vítimas, que denunciou o poder de convencimento da investigada e narrou detalhes que corroboraram com as investigações”, acrescentou Lauana Guedes.
A Polícia Civil orienta que possíveis vítimas da investigada compareçam ao Depatri para o registro do boletim de ocorrência. Informações e denúncias podem ser repassadas por meio do Disque-Denúncia no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.