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Aracaju (SE), 30 de janeiro de 2025
POR: SES/SE
Fonte: SES/SE
Em: 15/07/2019
Atualizada: 15/07/2019 às 15h33
Pub.: 16 de julho de 2019

Secretário de Saúde reúne dirigentes de hospitais sobre assistência pós-enchentes

Secretário de Saúde reúne dirigentes de hospitais sobre assistência pós-enchentes (Foto: Flávia Pacheco/ SES/SE)

Secretário de Saúde reúne dirigentes de hospitais sobre assistência pós-enchentes (Foto: Flávia Pacheco/ SES/SE)

O secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira, reuniu na manhã desta segunda-feira, 15, os superintendentes dos hospitais regionais para disparar alerta sobre uma nova demanda, esperada após as enchentes da semana passada: os pacientes de leptospirose, hepatite A, tétano, gastroenterites e vítimas de animais peçonhentos. A reunião teve a participação de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), das áreas Hospitalar, Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Samu.

O objetivo do secretário com a reunião foi o de fortalecer a necessidade de as equipes assistenciais olharem tecnicamente para os pacientes com absoluto cuidado. Isso porque no início várias doenças se assemelham nos sintomas como a dengue e a leptospirose, por exemplo. “Estamos prestes a enfrentar aquelas patologias que afetam a saúde das pessoas após as enchentes. Por isso, precisamos ter muito cuidado para evitarmos diagnósticos equivocados”, disse Valberto de Oliveira.

O infectologista da SES, Marco Aurélio, enfatizou a importância do olhar clínico criterioso aos pacientes. “A orientação foi para que cada gestor do hospital converse com seus profissionais sobre estas novas demandas que podem surgir por causa das enchentes, observando no paciente principalmente se ele sofreu exposição às águas das enxurradas, que podem trazer esses riscos da leptospirose, mas também os quadros gastrointestinais, diarreias, a própria hepatite A, que pode ser transmitida por coliformes fecais”, disse.

Marco Aurélio lembrou que as enchentes aumentam a demanda das doenças infecciosas, elevam os acidentes com animais peçonhentos porque eles estão desalojados e podem ferir as pessoas, mas também potencializa o risco da leptospirose, que é uma doença que pode ser parecida no começo com a dengue por provocar febre e dores de cabeça e muscular, mas que tem tratamento diferenciado.

Os superintendentes saíram com o compromisso de transmitir a preocupação da SES às suas equipes assistenciais. “Alinhamos o trabalho, absorvemos as informações da Vigilância Epidemiológica e nos comprometemos em conversar com os profissionais. Vamos alertar nossas equipes para a importância do diagnóstico clínico cuidadoso. Vou dialogar com o nosso infectologista para que ele reforce tecnicamente com os profissionais esse olhar mais diferenciado, até mesmo para gente utilizar de forma adequada cada recurso”, disse a superintendente do Hospital Regional de Socorro, Iza Conceição Leó do Prado.


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