Inverno em Sergipe terá chuvas mais volumosas e baixas temperaturas especialmente no agreste e sertão
A queda das temperaturas será mais perceptível durante a noite, madrugada e início da manhã
Inverno em Sergipe terá chuvas mais volumosas e baixas temperaturas especialmente no agreste e sertão - Foto: Igor Matias/Governo de Sergipe
O inverno de 2024 começa oficialmente às 17h51 desta quinta-feira, 20, e termina no dia 22 de setembro, às 9h44 (horário de Brasília). Em Sergipe, conforme a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), as temperaturas mais baixas devem ser registradas especialmente no agreste e sertão sergipano durante a noite, madrugada e início da manhã em locais de maiores altitudes e quando praticamente não houver nebulosidade.
A meteorologista da Semac, Wanda Tathyana de Castro Silva, informou que no inverno de 2024 são esperadas chuvas mais volumosas, especialmente na região leste do Nordeste, porque o Oceano Atlântico está ligeiramente aquecido, o que favorece a chegada de instabilidades. “As temperaturas tendem a ser mais agradáveis diante da atuação de sistemas meteorológicos que provocam chuvas, aumento da umidade e ventos, como, por exemplo, Alta Subtropical do Atlântico Sul e aproximação de sistema frontal”, explicou.
Diante da Climatologia, nesta época do ano as temperaturas tendem a ser mais amenas, chuvas abundantes e os dias mais curtos do ano (solstício de inverno). Este fenômeno acontece devido à posição da Terra em relação ao Sol. Sua inclinação não permite que os raios solares sejam distribuídos igualmente para os dois hemisférios. “Atualmente, a neutralidade climática está ativa e o Oceano Pacífico Equatorial está se resfriando gradativamente, mesmo assim as altas temperaturas ainda deverão predominar”, disse.
A especialista acrescentou ainda que o ano tende a ser muito quente, com temperatura acima da média no Brasil, especialmente no Centro-Oeste e no Sudeste, o que levanta a possibilidade de 2024 quebrar o recorde anterior, se tornando o ano mais quente da história. “Essa realidade deve se tornar cada vez mais frequente, por conta das mudanças climáticas”, concluiu Wanda Tathyana.