Aracaju (SE), 14 de novembro de 2024
POR: Governo de Sergipe
Fonte: Governo de Sergipe
Em: 20/06/2024 às 11:15
Pub.: 20 de junho de 2024

Inverno em Sergipe terá chuvas mais volumosas e baixas temperaturas especialmente no agreste e sertão

A queda das temperaturas será mais perceptível durante a noite, madrugada e início da manhã

Inverno em Sergipe terá chuvas mais volumosas e baixas temperaturas especialmente no agreste e sertão - Foto: Igor Matias/Governo de Sergipe

Inverno em Sergipe terá chuvas mais volumosas e baixas temperaturas especialmente no agreste e sertão - Foto: Igor Matias/Governo de Sergipe

O inverno de 2024 começa oficialmente às 17h51 desta quinta-feira, 20, e termina no dia 22 de setembro, às 9h44 (horário de Brasília). Em Sergipe, conforme a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), as temperaturas mais baixas devem ser registradas especialmente no agreste e sertão sergipano durante a noite, madrugada e início da manhã em locais de maiores altitudes e quando praticamente não houver nebulosidade.

A meteorologista da Semac, Wanda Tathyana de Castro Silva, informou que no inverno de 2024 são esperadas chuvas mais volumosas, especialmente na região leste do Nordeste, porque o Oceano Atlântico está ligeiramente aquecido, o que favorece a chegada de instabilidades. “As temperaturas tendem a ser mais agradáveis diante da atuação de sistemas meteorológicos que provocam chuvas, aumento da umidade e ventos, como, por exemplo, Alta Subtropical do Atlântico Sul e aproximação de sistema frontal”, explicou.

Diante da Climatologia, nesta época do ano as temperaturas tendem a ser mais amenas, chuvas abundantes e os dias mais curtos do ano (solstício de inverno). Este fenômeno acontece devido à posição da Terra em relação ao Sol. Sua inclinação não permite que os raios solares sejam distribuídos igualmente para os dois hemisférios. “Atualmente, a neutralidade climática está ativa e o Oceano Pacífico Equatorial está se resfriando gradativamente, mesmo assim as altas temperaturas ainda deverão predominar”, disse.

A especialista acrescentou ainda que o ano tende a ser muito quente, com temperatura acima da média no Brasil, especialmente no Centro-Oeste e no Sudeste, o que levanta a possibilidade de 2024 quebrar o recorde anterior, se tornando o ano mais quente da história. “Essa realidade deve se tornar cada vez mais frequente, por conta das mudanças climáticas”, concluiu Wanda Tathyana.


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