Servidores estão satisfeitos com gestão, mas acham que imagem do TCE/Sergipe ainda precisa melhorar
Analistas de controle externo debateram os números e apresentaram sugestões.
O conselheiro Clóvis Barbosa e o procurador Bandeira de Mello participaram da apresentação (Foto: Cleverton Ribeiro/TCE/SE)
Cerca de 80% dos servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) demonstram satisfação com a atual gestão do órgão, embora 62% mostrem-se insatisfeitos com a imagem da Corte perante a sociedade. Estes são alguns dos números presentes na pesquisa de clima organizacional realizada no Tribunal e que embasa o Planejamento Estratégico 2016-2019.
O resultado do levantamento foi apresentado aos servidores na manhã desta quarta-feira, 6, pelo integrante do Núcleo de Assessoria Estratégica (NAE), Wagner Silva, com as presenças ainda do conselheiro-presidente Clóvis Barbosa e do procurador-geral do Ministério Público de Contas, João Augusto Bandeira de Mello.
"Primeiro cuidaremos desta avaliação interna e posteriormente a externa. Temos a obrigação de nos avaliarmos, de fazermos a nossa autocrítica, até para trabalharmos de forma mais incisiva nos aspectos em que constatarmos problemas", explicou o conselheiro-presidente.
A pesquisa trabalhou itens como a avaliação das ferramentas de TI na viabilização do exercício do controle externo, onde foi verificado, por exemplo, o sistema Sisap, visto como de fácil utilização por 63% dos servidores, embora necessite de aprimoramentos que já vêm sendo desenvolvidos pela Diretoria de Modernização e Tecnologia.
Foi aferido ainda o nível de satisfação dos servidores no exercício da sua função, o nível de reconhecimento da integração e sinergia entre os setores, e o nível de satisfação dos servidores com a estrutura física.
Em meio a questionamentos e sugestões dos analistas de controle externo presentes, para cada quesito foi demonstrada a situação atual, além das metas previstas para o final deste ano.
Também foram apresentados dados como o tempo de julgamento dos processos. Um deles diz que a idade média dos processos em estoque no Tribunal é de 4 anos, e que no caso das denúncias e representações, houve este ano um avanço de 34,68% no tempo de julgamento.
Há ainda a previsão de que sejam feitas 69 auditorias ordinárias e especiais em 2016 - até o momento foram 21. Quanto à participação em ações educativas, a estimativa é de que 19,53% dos servidores já tenham participado de capacitações desenvolvidas pelo Tribunal.