CUT/Sergipe debate implicações do golpe para trabalhadores de todo Brasil
‘O Futuro para os trabalhadores com a concretização do golpe pelo Senado Federal’ é o tema da atividade de formação que será realizada na próxima quinta-feira, dia 21 de julho, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) em sua sede, localizada na Rua Porto da Folha, nº 1039, bairro Getulio Vargas, em Aracaju. A vice-presidente da CUT nacional, Carmem Foro, e o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, farão o debate e todos os trabalhadores de sindicatos filiados à central são convidados a participar.
(Foto: Divulgao/CUT/SE)
A imagem da Carteira de Trabalho e Previdência Social no convite para a formação dá a dica do principal assunto que será tratado: a reforma para acabar com direitos da Previdência e com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
O secretário de Formação da CUT/SE e vice-presidente do SINTESE, Roberto Silva, reitera os riscos do cenário que está posto. “Um debate aprofundado neste momento é muito importante, pois está claro que os desafios para a classe trabalhadora são grandes. O presidente golpista e sua corja já anunciam que a destruição de direitos, a exploração generalizada, a jornada de trabalho exaustiva, o fim da estabilidade no emprego, a perseguição dos coronéis da política contra os servidores, enfim, todo seu pacote de maldades e retrocesso que será concretizado após o golpe, em agosto”.
Roberto Silva reforça que o papel de uma central sindical é reunir várias categorias e fortalecer a luta dos trabalhadores, principalmente em situações como esta, pois tudo indica que o golpe vai atingir diretamente todas as categorias de trabalhadores do Brasil. “Precisamos discutir como será o diálogo com senadores e deputados federais que representam o Estado de Sergipe, mostrar que estamos atentos e cientes dos riscos desta conjuntura. Compreender o projeto da direita em sua real dimensão é fundamental para construirmos nossa resistência”.