Rotina de internos do Compajaf muda após atividades físicas
Há 3 meses internos do Complexo Penitenciário Advoga Jacinto Pinto (Compajaf), vem praticando atividades físicas, a prática principal tem sido o Futsal, modalidade a qual os internos tem aderido em sua maioria. Além do Futsal, atividades que desenvolvem o intelectual também tem sido aplicadas, a exemplo do Torneio de Dominó que já chega próximo da final agora no mês de agosto.
Rotina de internos do Compajaf muda aps atividades fsicas (Foto: Sejuc/SE)
O professor, Marcelo Matos, relata que a Educação Física tem o papel de educar para o bem estar e a qualidade de vida. Por isso, a prática esportiva dentro da unidade tem o objetivo de cumprir este papel, possibilitar que os internos saiam da ociosidade e passem pelo horário do banho de sol com mais aproveitamento. E em consequência destas atividades, alcance melhor desempenho em sua saúde, atingindo corpo e mente.
“São atividades onde a gente utiliza muito a questão da cooperatividade, em que eles discutem entre si a forma de resolver os exercícios, e são prazerosas, não são atividades que a gente tenta aumentar o desempenho energético, mas sim a questão mesmo dele está se sentindo bem, de está melhorando o seu bem estar, que realmente a gente ver pontos positivos, tanto relacionado ao internos, como também aos familiares que chegam lá pedindo para que o interno participe dessas atividades,” disse, Marcelo Matos, professor de educação física.
As práticas esportivas acontecem dentro dos próprios pavilhões que possuem quadras próprias, o que mantém equipes de internos do mesmo pavilhão. Para orientar os presos quanto aos benefícios da educação física, o professor Marcelo Matos junto à coordenação pedagógica da unidade, realiza palestras intervencionais a qual vem acompanhada de atividades práticas em seguida.
“A atividade de Educação física no COMPAJAF é algo que tem ajudado bastante quanto à ociosidade dos internos, além disso, a competição saudável, como a que vem sendo praticada tanto em esportes físicos quanto nos intelectuais, tem refletido direta e indiretamente no comportamento deles, pois cobrindo e preenchendo seus horários livres, os internos podem focar e desenvolver habilidades em outras áreas construtivas. Além disso, é notável que atividades desse cunho desperta muito mais o interesse, interação, participação e consequentemente, acredita-se que irá direciona-los para uma melhor e maior ressocialização,” disse, Maria Lourdes Silva, coordenadora pedagógica Compajaf.