Governo de Sergipe discute políticas de implantação de hortas em escolas
Plantio de gêneros alimentícios e ervas medicinais foi debatido nesta segunda-feira, 1º, na Secretaria de Educação.
Plantio de gneros alimentcios e ervas medicinais foi debatido nesta segunda-feira, 1, na Secretaria de Educao (Foto: Maria Odlia/Seed/SE)
Com o objetivo de reforçar a alimentação escolar e potencializar a escola como espaço público de uso da comunidade, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação (Seed), discute e consolida proposta de hortas para as escolas da rede estadual de ensino, com plantio de gêneros alimentícios e ervas medicinais.
O assunto foi debatido nesta segunda-feira, 1º entre a superintende executiva da Educação, Marieta Barbosa, as coordenadoras do Movimento Popular de Saúde (Mops), Simone Leite, da Farmácia da Terra da UFBA, Maria Zélia de Almeida, e do Colégio Estadual Governador Valadares, Maria Adilma Pinto, além do representante do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase), Yuri Norberto.
Primeiramente, será feito um mapeamento na rede estadual das escolas que já desenvolvem hortas escolares ou que querem desenvolver, e no dia 30 de agosto uma nova reunião será realizada para discutir a política de estruturação e implantação das hortas nas escolas.
"Iremos realizar uma roda de conversa com possíveis parceiros e com todas as escolas que desenvolvem e queiram desenvolver projetos de hortas. É uma política do Estado que traz reforço para alimentação escolar e potencializa a unidade de ensino como espaço público para a comunidade", afirmou Marieta Barbosa.
Uso fitoterápico
A pesquisadora em ervas medicinais Maria Zélia, destacou a importância da iniciativa. "É o início de um projeto próspero existente em algumas unidades escolares de Sergipe, mas que agora poderá ser sistematizado em um projeto único", afirmou.
Maria Zélia ainda destaca que o cultivo de plantas medicinais e alimentícias em pátios e quintais escolares objetiva despertar o interesse de gestores, professores, estudantes e a comunidade sobre a importância do uso fitoterápico, bem como o uso de temperos e hortaliças não convencionais de alto teor em minerais e proteínas na merenda escolar.
"Propomos uma metodologia que, por meio de práticas educativas, respeite os saberes e fazeres do conhecimento popular em saúde e teorias científicas que irão apoiar na identificação botânica das plantas", explicou.