Conselheiro e membros do Sintese debatem atraso nos salários do magistério
Representantes das sete subsedes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), que compreendem todos os 74 municípios do interior, estiveram nesta terça-feira, 02, no gabinete do conselheiro-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Clóvis Barbosa de Melo, para acompanhar a atuação do órgão em relação às localidades que têm atrasado os salários dos professores.
Conselheiro e membros do Sintese debatem atraso nos salários do magistério (Foto: Cleverton Ribeiro/TCE/SE)
Na ocasião foi apresentado aos sindicalistas um recente estudo elaborado pela Corte reunindo dados sobre os recursos recebidos pelos municípios por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em comparação com os valores destinados ao pagamento do magistério. "Já identificamos que há municípios que não têm justificativas para atrasar salários", destacou o conselheiro Clóvis Barbosa.
Os professores já protocolaram representações no Tribunal indicando os municípios onde os salários supostamente estão atrasados. Autor dos pareceres que vêm sendo encaminhados para os conselheiros das respectivas áreas, o procurador Eduardo Côrtes, do Ministério Público de Contas, também participou da reunião.
"Verificamos que muitos municípios têm recursos que são transferidos na data certa para pagamento da folha de pessoal do magistério; estamos recebendo essas informações e trabalhando para dar encaminhamento", colocou o procurador.
De acordo com Clóvis Barbosa, a expectativa é que os processos referentes a cada município denunciado logo sejam encaminhados para apreciação do Pleno.