Comitês de gestões são criados no Tribunal de Contas de Sergipe
Diretor de Modernizao e Tecnologia do TCE, Cludio Luiz (Foto: Cleverton Ribeiro/TCE/SE)
O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) criou o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação e o Comitê de Gestão da Utilização do Sistema de Informações, no início deste mês. O primeiro servirá de instrumento de gerenciamento do atendimento dos serviços que a TI fornece ao Tribunal, e o segundo para melhorar o atendimento de menor porte.
O Comitê Gestor de TI é presidido pelo conselheiro-presidente Clóvis Barbosa, e contará com cinco membros efetivos e representantes de outras áreas da instituição. “O Tribunal cria muitas demandas para a TI. Demandas de infraestrutura, rede, mais computadores, mais sistemas, melhorias dos sistemas existentes. E, muitas vezes, estão além da capacidade do Tribunal atender. Então, o Comitê discutirá as prioridades de atendimentos destes pedidos”, explica o diretor da Diretoria de Modernização e Tecnologia (DMT), Cláudio Luiz.
Agora, a nova etapa é de operacionalização. Isto é, reunir as demandas mais significativas, sobretudo, as que exigem mudanças normativas, grandes investimentos e causem grande impacto no TCE. “Estaremos levando ao presidente para que ele marque as reuniões para serem decididas estas questões”, adianta o diretor.
As macros demandas passarão por uma avaliação. O Comitê vai argüir os demandantes para saber se a área já se organizou para trabalhar no sistema, se já definiu os capacitados para o trabalho, o valor do orçamento, os efeitos benéficos e as áreas beneficiadas. “Em TI, o importante não é apenas o sistema e nem a máquina, mas a gestão. Se eu tiver o melhor sistema do mundo, mas não souber fazer a gestão deste sistema, não adiantou ter comprado este sistema”, destaca Cláudio Luiz.
Gestão de utilização
O Tribunal de Contas criou também neste mês o Comitê de Gestão da Utilização dos Sistemas de Informações para melhorar o atendimento mais operacional e de menor porte, como alterar um sistema, colocar um relatório, mexer numa consulta e mudar uma regra.
Este novo conceito de Gestão servirá também para avaliar as críticas e sugestões recebidas pelos diversos setores do Tribunal, visto que a solicitação de uma área poderá ser ruim e prejudicar outro setor. Então, para que não haja um conflito de interesses a Gestão de Utilização de Sistemas de Informações analisará cada pedido e suas conseqüências tanto para os setores do Tribunal, como para os jurisdicionados e cidadãos. “Quem deve avaliar isso não é a TI, mas este outro comitê”, afirma o diretor Cláudio da DMT.
Resta agora, o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação escolher os membros do Comitê de Gestão da Utilização dos Sistemas de Informações. Não será uma mera indicação, mas uma avaliação dos usuários que mais usa, mais entende e mais tem afinidade. “Vamos fazer um levantamento disso tudo. A partir daí, outras ações virão sempre no sentido de melhorar a qualidade do investimento, do esforço e resultado do TCE no uso da TI”, conclui Cláudio Luiz.
