Governador quer urgência para drenagem do rio São Francisco, mas oposição trabalha contra
Governador Jackson Barreto (Foto: Arquivo/ASN)
Jackson Barreto lembrou que a iniciativa da Chesf em diminuir a vazão do rio São Francisco para 700 metros cúbicos por segundo, a menor já registrada na história, vai comprometer essa captação de água e pode deixar 01 milhão de pessoas sem abastecimento de água na Capital e municípios próximos.
Foi um grito de alerta, porque o risco e iminente e muito sério pela tragédia que pode provocar no abastecimento.
O governador demonstrou na reunião preocupação com a decisão do Governo Federal em fazer essa obra emergência via Codevasf e não pelo Deso. Jackson lembrou que a Deso tem know-how em adutoras, tem equipe técnica preparada para dar as respostas adequadas com rapidez e que a Codevasf, além de não ser especializada nesta área, ainda tem um histórico problemático em execução de obras, sempre lentas e muitas até paralisadas.
– Não há tempo para esperar, porque se trata de uma emergência, admitiu.
Uma coisa é cuidar de perímetros irrigados, outra coisa é trabalhar com a engenharia de uma adutora. O Deso trabalharia mais próximo à obra, enquanto a Codevasf vai monitorá-la à distância, de Brasília.
Oposição – Um técnico do Governo diz que o Deso, em caso de receber os recursos, iniciaria as obras emergenciais imediatamente, o que evitaria danos maiores, mas admite que há uma participação política da oposição, que controla alguns órgãos do Governo no Estado, que cria obstáculo para que o dinheiro seja liberado para o Deso, com o objetivo de dificultar a realização de obras, o que prejudica a população e cria graves problemas.
Não interessa a setores da oposição que o Governo do Estado realize essas obras, com o objetivo de ter um discurso pronto para críticas em relação à questão do abastecimento, porque consideram que isso enfraquece o governador Jackson Barreto politicamente junto à sociedade, esquecendo que na realidade a oposição atinge diretamente a mais de umm milhão de pessoas.
Quando Jackson Barreto conseguiu liberação de recursos junto ao ministério da Integração Nacional, através do ministro Élder Barbalho, três dias depois o presidente Temer ligou para o governador dizendo que estava despachando com o ministro e liberando, causou incômodo a dois parlamentares da oposição, que não se conformaram e começaram a trabalhar contra.
Da redação do FaxAju