Alunos, professores e gestores elogiam projeto que visa melhorar educação no Baixo São Francisco
O Projeto Somos tem por objetivo promover melhores condições de ensino e aprendizado, através da utilização de tecnologias educacionais, para os alunos dos três primeiros anos do ensino fundamental de escolas da rede pública e será implantando, inicialmente, nos municípios do Baixo São Francisco.
Professores, alunos e gestores escolares esto entusiasmados com o Projeto Somos, lanado nesta quinta-feira, 25, pelo governador Jackson Barreto, na cidade de Propri (Imagem: Andr Moreira/ASN)
Professores, alunos e gestores escolares estão entusiasmados com o 'Projeto Somos', lançado nesta quinta-feira, 25, pelo governador Jackson Barreto, na cidade de Propriá. O projeto tem por objetivo promover melhores condições de ensino e aprendizado, através da utilização de tecnologias educacionais, para os alunos dos três primeiros anos do ensino fundamental de escolas da rede pública e será implantando, inicialmente, nos municípios do Baixo São Francisco. Os investimentos, oriundos do tesouro estadual, são da ordem de R$ 9,1 milhões. A solenidade ocorreu no auditório da Unit do município.
A professora do Colégio Maria do Carmo Alves, situado em Propriá, afirmou que o projeto vem somar-se ao trabalho já desenvolvido pela Diretoria Regional de Educação (DRE-6), no que se refere à interatividade. Segundo ela, o governo Jackson Barreto vem demonstrando compromisso com a promoção de uma educação de qualidade, ao realizar reformas nos prédios escolares, utilização de tecnologias educacionais e aplicação de projetos e programas que elevarão os índices educacionais.
O aluno do segundo ano do ensino médio, Iury Ivair, 17 anos, participou da solenidade representando os estudantes, e disse que o Projeto Somos é um avanço para a educação. “As escolas da rede pública necessitam de investimentos e este projeto chega para inovar no método de ensino, ao inserir a tecnologia através da distribuição dos tablets como instrumento de aprendizagem”, enfatizou.
A diretora do Colégio Maria do Carmo Alves, Gisela Maria Carvalho Souza, considerou o projeto “interessante e inovador”. “O Somos vai contribuir com o aprendizado do aluno e temos certeza que elevaremos o nosso Ideb”, acentuou.
A professora do Colégio Matias Barroso, de Santana do São Francisco, Maria Rosilene dos Santos, acredita que o uso da tecnologia como instrumento educacional vai estimular os alunos a estudarem mais e, com isso, melhorar o aprendizado.
A diretora do Matias Barroso, Raqueline de Souza, concorda com a colega, e também disse que, além do uso da tecnologia, haverá um grande investimento na formação dos professores para aplicarem o projeto que fará a diferença no ensino dos alunos do Baixo São Francisco.
O projeto
Para viabilizar a realização do Somos entre os alunos da rede pública, a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec) e a Secretaria de Estado da Educação, celebraram, no ato da solenidade, um Termo de Cooperação no valor de R$ 5.651.200,00. Para 2016, o Termo de Cooperação prevê um investimento de R$ 458.800,00 em capacitação e atenderá duas mil crianças.
Serão disponibilizadas bolsas de formação no valor de R$ 200,00 para os professores que atuarão como multiplicadores da nova tecnologia educacional, além da distribuição de material pedagógico, 1.600 tablets e treinamento de professores, com investimento de mais R$ 3,5 milhões, além do já previsto no Termo de Cooperação.
O Somos é baseado na tecnologia social intitulada Synapse, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI) e por professoras da rede municipal de Santa Luzia do Itanhy. Desde 2010 o grupo tem trabalhado num esforço de construir metodologias e tecnologias que auxiliem escolas públicas de forma eficaz, adequada à realidade dessas unidades de ensino e com potencial de escala, de maneira que possam ser disseminadas para outras regiões de Sergipe.