Repasse do co-financiamento da política de assistência social será retomado
Secretrio de Estado da Fazenda, Jeferson Passos (Imagem: Cress/SE)
Segundo o secretário Jeferson Passos, a Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do trabalho, dos Direitos Humanos e Juventude (SEIDH) volta a repassar co-financiamento a partir do dia 15 de setembro apenas para os municípios que estiverem regulares na prestação de contas dos seus fundos de assistência. Ainda de acordo com o secretário, o repasse será retroativo.
A presidente do CRESS/SE, Itanamara Guedes, explica que o atraso de repasse do co-financiamento para os Fundos de Municipais de Assistência Social de cada município tem, ao longo de um ano de atraso, comprometido a execução da política de assistência social nos municípios.
“Os serviços que integram o Sistema Único de Assistência Social estão fechando ou prestes a fechar na maior parte dos municípios sergipanos, já que o co-financiamento é utilizado para custear programar e serviços como abrigos e casas lar, a execução de medidas socioeducativas em meio aberto, entre outros”, explicou a presidente do Conselho. “Quem perde com isso é a população mais vulnerável, que é atendida por estes serviços e muitas vezes depende deles”, lamentou.
Co-financiamento é luta do CRESS/SE
O CRESS/SE tem cobrado publicamente e diretamente ao Estado o retorno do repasse de recursos do co-financiamento da assistência, tendo participado de audiência com a Secretária da SEIDH, Marta Leão, em abril deste ano, para debater alternativas para superar o problema. A audiência foi mediada pela deputada estadual Ana Lúcia, que tem sido parceira do CRESS no sentido de denunciar e cobrar do Executivo a regularização da situação.
Também em maio deste ano, durante as comemorações da Semana do/a Assistente Social, o conselho entregou aos parlamentares uma carta contendo diversas reivindicações da categoria, entre elas a regularização do co-financiamento. Na mesma ocasião, em seu discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, a presidente do CRESS/SE, Itanamara Guedes, denunciou a situação.