Aracaju (SE), 06 de julho de 2025
POR: Portal Infonet
Fonte: Portal Infonet
Em: 03/01/2017 às 19:20
Pub.: 05 de janeiro de 2017

Afogamento: bombeiro explica como fugir dos valões

Banhistas devem procurar orientações com os os guarda-vidas.

Ilustração do sargento Wedmo Ribeiro mostra etapas do afogamento (Imagem: Divulgação/ Corpo de Bombeiros)

Ilustração do sargento Wedmo Ribeiro mostra etapas do afogamento (Imagem: Divulgação/ Corpo de Bombeiros)

O verão é época em que as pessoas vão com frequencia à praia e também é o período em que os riscos de afogamento são maiores por causa da formação de valas e valões.

O sargento Wedmo Mangueira, guarda-vidas do Grupamento Marítimo (Gmar) do Corpo de Bombeiros de Sergipe (CBMSE), explica que os valões são as famosas “piscininhas” que os banhistas adoram. “O valão torna-se perigoso porque é uma área de maior profundidade em relação ao seu entorno, na qual as pessoas podem cair sem esperar. Em bom português, o valão é um buraco gigante”, detalha.

Para melhor entender o que acontece durante este período e poder identificar um local perigoso e inadequado para o banho, o sargento Wedmo criou uma ilustração com setas em vermelho que representam as etapas que antecedem o afogamento: 1º) O banhista entra no mar numa área aparentemente segura; 2º) A correnteza do mar tende a deslocar lateralmente o banhista; e 3º) Ao tentar sair do mar, num ponto diferente daquele que ele entrou, o banhista cai dentro do valão.

O sargento Wedmo ainda alerta que o valão funciona como uma verdadeira armadilha, sendo responsável por 90% dos casos de afogamento que acontecem na praia de Atalaia. Portanto, orienta que ao chegar à praia, é importante procurar orientações com os guarda-vidas. Se não for possível, é interessante que o banhista tente fazer um reconhecimento visual das áreas que existem valões.

“O valão se caracteriza pela ausência de ondas com espuma. Isso porque a onda não quebra onde é fundo. Se a você perceber que existe um local específico na praia que está sem ondas, tenha cuidado, pois pode ser um valão”, alerta Wedmo.

O subtenente Sinério dos Santos, que é mergulhador e guarda-vidas do Gmar, alerta que mesmo com todo trabalho de prevenção do Corpo de Bombeiros, as pessoas não têm obedecido às orientações."Infelizmente, isso vem resultando em muitas tragédias", comenta.

Com informações do Corpo de Bombeiros de Sergipe


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