LIRAa: nove municípios sergipanos estão com alto índice de infestação do Aedes aegypti

Aedes aegypti (Imagem: Arquivo/SES/SE)
“Nestes casos, a população deve ficar em alerta para a ocorrência de surtos ou epidemias. Estão nesse grupo as cidades de Simão Dias (13,4%), Salgado (6,4%), Siriri (6,3%), Aquidabã (6,1%), Itabaiana (5,2%), Nossa Senhora das Dores (5,0%), Japaratuba (4,7%), Monte Alegre (4,5%) e Carira (4,2%)”, informa a coordenadora do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá.
Comparando com o resultado do LIRAa divulgado em outubro de 2016, houve um aumento no número de municípios em situação de alto risco. “Eram somente três: Itabaiana, Simão Dias e Carira. Todos continuam na lista”, reforça.
Já na classificação de médio risco de infestação, com resultados que variam entre 1% e 3,9%, estão 30 municípios sergipanos – apenas três a menos que último Levantamento. Nossa senhora da Glória (3,9%), Pedrinhas (3,7%), São Domingos (3,6%), Lagarto (3,4%), Tobias Barreto (3,3%), Laranjeiras (3,3%), Capela (3,2%) e Porto da Folha (3,1%) estão no topo da lista.
Apenas 15 municípios compõem o grupo considerado de baixo risco de infestação, com índices menores que 1%. São eles: Japoatã (0%), Nossa Senhora do Socorro (0,3%), Areia Branca (0,4%), Pirambu (0,4%), Carmópolis (0,4%), Cristinápolis (0,4%), Cedro de São João (0,5%), Ilha das Flores (0,5%), Umbaúba (0,5%), Santana do São Francisco (0,6%), Malhador (0,7%), Neópolis (0,7%), Poço Redondo (0,7%), Ribeirópolis (0,8%) e Canindé do São Francisco (0,9%).
“Recomendamos sempre que os municípios utilizem o resultado obtido pelo LIRAa para programar e intensificar as ações de combate e prevenção ao Aedes aegypit, principalmente nas localidades onde os índices deram mais elevados. A SES também utiliza esses dados como ferramenta de avaliação utilizada para a programação da Brigada Itinerante, que é o reforço do Estado na luta contra o mosquito”, esclarece Sidney Sá.
LIA
Para os locais com um número de imóveis inferior a 2 mil unidades, o Núcleo de Endemias solicita que seja realizado o Levantamento do Índice do Aedes (LIA), também realizado a cada dois meses e com o objetivo principal de investigar e monitorar a situação de infestação no território de cada município.
Atualmente, 21 cidades realizam o LIA no Estado. Dessas, três apresentaram resultado com alto índice de infestação: Riachão do Dantas (13%), Pedra Mole (5,7%) e São Miguel do Aleixo (5,0%). Outras nove, Macambira (3,8%), Telha (3,3%), Cumbe (2,3%), Malhada dos Bois (2,3%), Nossa Senhora de Lourdes (1,8%), Santa Rosa de Lima (1,8%), Muribeca (1,5%) e São Francisco (1,0), foram consideradas como médio risco.
O Levantamento detectou seis municípios com baixo risco de infestação. Foram eles: Gararu (0%), Canhoba (0,4%), Divina Pastora (0,6%), General Maynard (0,6%), Pacatuba (0,6%) e Santa Luzia do Itanhy (0,6%). “Neste último LIA, três cidades não realizaram a atividade, o que nos deixa bastante em alerta, pois essas administrações estão trabalhando sem saber a realidade atual em relação aos índices e onde poderá ter um maior número de vetor”, alerta Sidney Sá.