AMO pede à Alese Audiência Pública sobre tratamento de câncer metastático

Assessor de comunicação da AMO, Jeimy Remir (Imagem: Jadilson Simões/Agência Alese)
“Essa reunião aconteceu no dia primeiro de fevereiro. Ela foi alusiva ao dia mundial do câncer, comemorado no último sábado, dia quatro. Cuja proposta é reunir a sociedade civil, as entidades médicas e o poder judiciário para discutirmos novos tratamentos do câncer de mama metastático no ambiente do sistema público de saúde”, disse Jeimy Remir.
Segundo o assessor da AMO, as mulheres com câncer de mama avançado não possui acesso à bons tratamentos e acabam sendo dispensadas do serviço público de saúde. “Mulheres com câncer de mama avançado não tem acesso à tratamentos inovadores, muitas delas como já estão em metástase são dispensadas do serviço público de saúde. Elas tem cuidados paliativos, ficam aguardando a doença se alastrar até a morte chegar. A AMO tem um projeto sobre cuidados paliativos, onde a gente trata o paciente como se fosse um manto, cuidar deles como família, para que tenham qualidade de vida e uma morte digna”.
Ainda para Jeimy Remir, a entidade assiste atualmente a quase duas mil pessoas, entre crianças, adolescentes e idosos de Sergipe e outros estados. “A AMO assiste atualmente a quase duas mil pessoas carentes com câncer, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, oriundos de todo o estado de Sergipe, e ainda pessoas que saem de cidades próximas da Bahia, de Alagoas e até de Pernambuco, para iniciar o tratamento aqui, seja no Hospital de Cirurgia, no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) ou no Hospital Universitário. Essas pessoas são assistidas no diagnóstico, durante o tratamento de quimioterapia, radioterapia, cirurgia e diversos exames. Num lapso temporal que pode durar até cinco anos. Só de mulheres com câncer de mama a AMO assiste atualmente a quase 700 mulheres, em diferentes estágios da doença”.
“A nossa intenção com essa audiência pública é convidar um médico oncologista, especialista na área, para ele apresentar a situação do estado, um defensor público da união para mostrar para a população quais são os direitos dessas pacientes e a sociedade civil organizada para a gente debater e discutir sobre esse tema. A participação dos parlamentares é de suma importância por que eles são os representantes do povo. Mostrar que o estado pode intervir, dispensando medicamentos inovadores, e ao mesmo tempo cobrando a Conitec, que é o órgão competente do ministério da saúde, para que haja a incorporação de medicamentos inovadores no Brasil, já que em outros países esses medicamentos são incorporados e essas mulheres tem um tratamento com dignidade”, concluiu o assessor Jeimy Remir.