Aracaju (SE), 19 de outubro de 2025
POR: Luana Capistrano
Fonte: Sintese
Em: 09/03/2017
Pub.: 10 de março de 2017

Professores de Sergipe deliberam greve por tempo indeterminado

Contra a reforma da previdência orquestrada pelo governo golpista de Michel Temer; contra a Greve geral da educação pública terá início no dia 15 de marçoGreve geral da educação pública terá início no dia 15 de marçodesestruturação da carreira do magistério promovida pelo governo Jackson Barreto; contra o desmonte da educação pública da rede estadual de ensino forçada pelo secretário de estado educação, Jorge Carvalho e contra prefeitos e prefeitas que insistem em desrespeitar as leis e retirar direitos; professores e professoras do estado de Sergipe entram em greve por tempo indeterminado a partir do dia 15 de março.

Professores de Sergipe deliberam greve por tempo indeterminado (Foto: Sintese)

Professores de Sergipe deliberam greve por tempo indeterminado (Foto: Sintese)

A categoria deliberou a greve durante assembleia geral unificada das redes municipais e estadual de ensino, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 8, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, em Aracaju.

A greve dos professores de Sergipe faz parte de uma movimentação nacional puxada, no seguimento da educação, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). No dia 15 de março professores e professoras de todo o país vão cruzam os braços e aderir à Greve Geral Nacional da Educação. A pauta que congrega a luta dos professores e professoras em todo o Brasil pede o fim ao golpe de Estado, a não aprovação da reforma previdenciária, pelo cumprimento da lei do piso salarial nacional e pelos investimentos necessários e previstos no Plano Nacional de Educação (PNE).

“Não sairemos da rua e da luta enquanto não barramos a reforma da previdência maldosamente orquestrada pelo governo golpista de Michel Temer, este é o nosso norte, é o que une a luta dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil. Vivemos em nosso país tempos tenebrosos onde um governo golpista e ilegítimo tem sangrado direitos dos trabalhadores, conquistados com muita luta. Não podemos permitir que a única aposentadoria para trabalhadores e trabalhadoras de nosso país seja a morte”, taxou a presidenta do SINTESE professora Ivonete Cruz.

Além da Greve Geral Nacional da Educação, os cenários em relação ao cumprimento do reajuste do piso salarial nacional do magistério nas redes municipais e estadual de ensino de Sergipe também foram pauta durante a assembleia dos professores.

Ato pelo dia internacional de luta das mulheres

Após a assembleia professores e professoras seguiram em marcha pelas ruas do centro de Aracaju, para se juntar a trabalhadores e trabalhadoras dos mais diversos setores e seguimentos em um ato contra a reforma da previdência, que tem como principal vítima as mulheres trabalhadoras do Brasil. O ato fez parte da programação do dia internacional de luta das mulheres, no estado de Sergipe.

Em sua fala durante o ato a presidenta do SINTESE, professora Ivonete Cruz, fez questão de chamar a atenção para as condições desiguais de vida entre homens e mulheres e o porquê a reforma da previdência, fomentada pelo governo golpista de Michel Temer, onera e pesa mais sobre as costas das mulheres trabalhadoras.

“Infelizmente ainda vivemos em uma sociedade machista e desigual, na qual mulheres têm triplas jornadas de trabalho, pois além dos nossos empregos, na grande maioria dos lares de nosso país toda a responsabilidade pela casa e pela a criação dos filhos recai sobre as mulheres. Não temos uma condição de vida igual e em muitos casos não temos nem um salário igual ao dos homens. Então por que o mesmo tempo para a aposentadoria? Diferente do que o governo golpista quer fazer a sociedade acreditar não se trata de um privilégio. Por isso, companheiras, devemos ocupar as ruas e seguir na luta até barramos esta famigerada reforma da previdência e derrubarmos o governo ilegítimo de Michel Temer”, conclamou a presidenta do SINTESE.

Participe desta luta, vamos construir a greve do dia 15 de março

Em tempos de golpe e de guerra é o momento de todos os trabalhadores e trabalhadoras se unirem na luta, por isso, professores e professoras de todo o Brasil vão às ruas e constroem a Greve Geral Nacional da Educação em defesa de seus direitos, por educação pública de qualidade social, por valorização e contra a reforma da previdência.

Vamos à luta!


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