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Aracaju (SE), 25 de outubro de 2025
POR: Raquel Brabec
Fonte: Adufs
Em: 30/03/2017 às 14:41
Pub.: 30 de março de 2017

Classe trabalhadora vai à rua contra as Reformas da Previdência e Trabalhista

Entidades, centrais sindicais e organizações estão organizando para esta sexta-feira (31/03) o Dia Nacional de mobilização contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Os docentes da UFS irão participar desse dia, em conjunto com os demais sindicatos para construir uma mobilização forte com intuito de refrear os ataques do governo.

Classe trabalhadora vai à rua contra as Reformas da Previdência e Trabalhista (Imagem: Adufs)

Classe trabalhadora vai à rua contra as Reformas da Previdência e Trabalhista (Imagem: Adufs)

Pela manhã, a partir das 6h, haverá um Ato em frente à universidade com café da manhã e coletiva de imprensa, com presença de professores, técnicos e estudantes.  Às 14h, todos se reunirão na Praça General Valadão, no Centro da cidade, para mobilizar e esclarecer a população sobre os malefícios das reformas que estão tramitando no Congresso Nacional.

A Reforma da Previdência atinge todos os trabalhadores, sejam da inciativa privada ou do serviço público, independente de gênero, idade, se é da cidade ou do campo. Chamada de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, se aprovada, ela pretende implantar a contribuição mínima de 25 anos e idade mínima de 65 anos para aposentadoria, igualmente para homens e mulheres; a contribuição de 49 anos para ter direito à aposentadoria integral; e a proibição do acúmulo de benefícios, como pensão e aposentadoria.

A Reforma Trabalhista determina a prevalência do negociado sobre o legislado, ou seja, acordos negociados entre patrões e sindicatos passam a ter força superior à lei. Entre os direitos ameaçados estão: a jornada mínima de trabalho, férias, intervalo para descanso e remuneração por produção.

A primeira investida para fragilizar ainda mais a condição dos trabalhadores e trabalhadoras aconteceu neste mês de março, com a aprovação do Projeto de Lei (PL) 4302/98 na Câmara dos Deputados, que está para ser sancionado pelo presidente Temer. Os serviços principais das empresas, chamados atividades fins, após a sanção presidencial, também poderão ser executados por trabalhadores terceirizados. A medida vale para serviço o público e privado, o que abre brecha para o fim dos concursos, por exemplo.

Para barrar esses ataques que o governo quer impor ao país e alertar a população para a necessidade de intensificar a luta, as centrais sindicais decidiram na última reunião ocorrida no dia 27/03 que todo o mês de abril será dedicado a protestos, atos, paralisações e atividades que culminarão com uma Greve Geral no País no dia 28 de abril.


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