Superintendência e sindicatos garantem atendimento do SAMU em Sergipe durante dia de paralisação nacional

Na tarde desta quinta-feira, 27 de abril, a Superintendência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Sergipe se reuniu com lideranças dos Sindicatos dos Técnicos de Enfermagem, dos Auxiliares de Enfermagem, dos Condutores de Ambulância e dos Enfermeiros para discutir o Plano de Contingenciamento em virtude da paralisação nacional desta sexta-feira, 28 de abril.

Superintendência e sindicatos garantem atendimento do SAMU em Sergipe durante dia de paralisação nacional (Imagem: Ascom/SAMU)

Durante a reunião, foram discutidas quais as unidades vão funcionar durante o período de paralisação. De acordo com o superintendente do Samu, Márcio França, sindicatos e gestores chegaram a um entendimento para evitar que o serviço seja comprometido. “Fizemos um acordo para que possamos manter grande parte do nosso efetivo e minimizar problemas na prestação dos serviços do Samu. Durante a paralisação nós iremos trabalhar praticamente com 100% do nosso efetivo. Fico muito satisfeito, pois chegamos a este consenso para evitar que a população seja prejudicada”, destacou o superintendente.

Para Adilson Capote, presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Estado de Sergipe, os sindicatos envolvidos tiveram a sensibilidade de não prejudicar a população. “Estamos parando o mínimo possível de ambulâncias para que os sergipanos não sofram com a greve geral. É muito importante estarmos aqui junto aos gestores do Samu para garantir que o serviço seja oferecido praticamente em sua normalidade. Nós criamos uma escala de profissionais junto à gestão para que todo o estado seja coberto, afinal de contas, sabemos que amanhã será um dia bastante movimentado e que o Samu não pode deixar de fazer o seu papel”, disse Adilson Capote, representando os demais sindicatos que participaram da reunião.

Márcio França também enfatizou que a Polícia Militar do Estado de Sergipe também vai auxiliar as equipes do Samu durante as manifestações. “Nós pedimos à Polícia Militar um apoio para garantir que as ambulâncias vão chegar aos locais das ocorrências. Como amanhã teremos um grande número de pessoas na rua, nós temos receio de que existam bloqueios que dificultem a passagem das ambulâncias aumentando o tempo resposta, o que prejudicaria a saúde do paciente que será atendido. Por isso, a Polícia nos garantiu um apoio logístico, inclusive com viaturas do Grupamento Especial Tático de Motos”, enfatizou o superintendente.