Secretaria da Saúde efetiva parceria através do programa "Águas de Sergipe"

A parceria entre a SES e o Banco Mundial pode render ações importantes para a população (Foto: SES/SE)
A partir da epidemia e do nascimento de crianças com microcefalia em Sergipe, o Banco Mundial propôs ao Estado utilizar parte dos recursos do ‘Águas de Sergipe’ para a saúde. Na ocasião, foram discutidos os projetos estruturados pela SES para enfrentamento da doença, que entre diversas ações inclui a criação de um anexo na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), reestruturação de Centros de Atenção Integrada à Saúde da Mulher e fortalecimento de outros centros de reabilitação para crianças e adultos.
Para o secretário Almeida Lima, é satisfatório receber deliberações do Banco Mundial na área da saúde, que atenta para as conseqüências advindas da problemática recente que agravou o país, sobretudo o Nordeste, o Zika vírus.
“Tratamos de projetos aptos a serem desenvolvidos para equacionar os males causados pela epidemia do vírus, especialmente, em crianças. Tendo em vista esse objetivo, há recursos do Banco Mundial para ampliação de unidades, como a MNSL, para aquisição de equipamentos e ações de combate ao Aedes. É um investimento que chega em momento oportuno, sobretudo, diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado e pelo País”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde.
Reestruturações
Segundo Almeida, há recursos especificamente voltados para a reestruturação da Maternidade Hildete Falcão, com intenção mantida pelo Governo de Sergipe de agilizar a reinstalação dessa unidade, ampliando suas atividades por meio da cobertura viabilizada pelo ‘Águas de Sergipe’.
“Há interesse em ampliar o número de leitos de maternidade na Hildete Falcão, sobretudo para casos de risco normal, associando essa medida à ampliação da MNSL, que cuida das parturientes em grau de risco mais elevado. São investimentos importantes e que chegarão para suprir necessidades relacionadas a esses projetos reestruturantes que, por sua vez, devem ser concluídos em prazo específico, e que primam pelo atendimento mais ampliado e mais qualificado à população”, assegurou.
Segundo David Souza, especialista em Saúde do Banco Mundial, essas ações reestruturantes estão inseridas num projeto elaborado com muita competência pela SES. “Pretendemos alinhar e refinar com o secretário a finalização desse projeto. Uma vez mantido o escopo do mesmo, o Banco Mundial está aberto às novas medidas de combate ao Zika vírus. Precisamos, para isso, de uma justificativa técnica que vai ser preparada pelo Estado e logo faremos uma visita à Maternidade Hildete Falcão para ter uma visão melhor dessa proposta. É satisfatório e essencial manter a parceria com a SES, que tem se mostrado comprometida com a causa e mostrado respostas com prontidão”, destacou David Souza.