TCE/Sergipe exige nova contratação para coleta de lixo em Aracaju
O conselheiro Ulices Andrade, responsável pelas contas da capital (Foto: Cleverton Ribeiro/TCE/SE)
A medida foi proposta pelo conselheiro Ulices Andrade, que é o responsável por fiscalizar as contas da Prefeitura Municipal de Aracaju.
Quanto ao contrato celebrado com a empresa Torre que está sob investigação, a recomendação do Tribunal é que a Emsurb e/ou a Prefeitura de Aracaju "proceda à sua revogação, evitando-se, assim, uma situação jurídica instável em serviço público de caráter essencial".
Conforme destaca o processo, o posicionamento do TCE considera a proximidade do prazo de encerramento da prestação do serviço pela CAVO Saneamento e Serviços Ltda, aliada à existência de um contrato já firmado com a Torre que é alvo de investigação.
"De fato, não é possível ao Tribunal substituir-se ao gestor impondo-lhe o contrato com quem quer que seja. O Tribunal de Contas respeita a ordem constitucional e as competências legais de cada fonte de poder estatal. Entretanto, não é recomendável que uma contratação eivada de graves suspeitas seja levada a efeito", destaca o relatório.
Outra determinação que consta na cautelar exige que seja iniciado até, no máximo, 30 de junho de 2017, o edital de ampla concorrência para licitação dos serviços de limpeza urbana da capital, sob pena de aplicação de multa de R$ 62.033,61, a ser adimplida solidariamente pelo Diretor Presidente da Emsurb e o Prefeito do Município de Aracaju, implicando, ainda, na rejeição das contas do exercício corrente e demais sanções previstas.