Apae aguarda recursos do Ministério de Saúde enviados por meio da Prefeitura de Aracaju
Instituição foi credenciado ao MS, mas aguarda convênio da PMA
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju (Apae) de Aracaju enfrenta dificuldades por causa da falta de repasses da Prefeitura Municipal de Aracaju. É que desde outubro, a Apae está credenciada ao Ministério de Saúde, mas os recursos chegam via PMA que ainda não formalizou a contratualização junto à instituição aracajuana.
“Os repasses não foram feitos porque ainda não houve a contratualização da Apae junto à Prefeitura de Aracaju. A verba é federal, mas é repassada via PMA porque ela é a gestora local do SUS. O credenciamento foi feito em outubro e desde então o dinheiro vem sendo depositado na conta da Prefeitura”, explica o presidente da Apae, Max Guimarães.
Max explicou que foi informado pela PMA de que os trâmites da contratualização estavam em andamento e que a Apae recebe um prazo para regularização de sua documentação. “Fomos informados no dia 7 de março e no dia 21 já estávamos com a documentação”, explica.
Com o credenciamento, a Apae se tornaria um Centro Especializado em Reabilitação e receberia R$ 140 mil/mês. Os recursos, segundo a presidência da Apae, seriam usados na adequação da instituição para atendimento às exigências do Ministério da Saúde e demais custeios da instituição, a exemplo de pagamento de fornecedores, prestadores de serviços, taxas de água e luz, entre outras coisas. “Estamos em sinal de alerta com as nossas finanças. Não estamos com os salários atrasados, mas estamos pagando fora da data correta”, detalha Max.
Com a chegada dos recursos do Ministério da Saúde, a capacidade de atendimentos de saúde da Apae, que hoje é de 350, pode ser ampliada para até 500 pacientes. A Apae atende gratuitamente pessoas com deficiência física e intelectual.