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Aracaju (SE), 13 de dezembro de 2025
POR: Andréa Lima
Fonte: CMA
Em: 22/06/2017 às 08:21
Pub.: 22 de junho de 2017

"Se as eleições não foram limpas, houve Caixa 2", lembra Emília Corrêa

"Se as eleições não foram limpas, houve Caixa 2", lembra Emília (Foto: Gilton Rosa)

"Se as eleições não foram limpas, houve Caixa 2", lembra Emília (Foto: Gilton Rosa)

A defensora pública e vereadora, Emília Corrêa (PEN), lamenta que fazer oposição a Câmara Municipal de Aracaju (CMA) gere represálias pessoais. Para Emília, os escândalos políticos que estão sendo desmascarados, e sua larga repercussão na imprensa local, vem deixando os gestores da PMA atônitos e consequentemente inertes, o que tem como consequência a inoperância das instituições.

“Os órgãos de controle e apuração vêm funcionando e revelando acontecimentos e fatos ligados à administração do prefeito, Edvaldo Nogueira, que não consegue implantar uma condução transparente e compromissada com erário.

O trabalho do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária (DEOTAP) e do Ministério Público Estadual (MPE),aliados as fortes declarações da Procuradora Regional Eleitoral, Eunice Dantas, seguem o mesmo raciocínio. São esses ataques da oposição?”, pontuou.

Segundo Emília, os órgãos de apuração revelam fatos graves, e a administração atira contra a oposição, que se limita a reproduzi-los.

“Em Aracaju as instituições de controle revelam fatos graves sobre a Administração do Município e a administração dispara contra a oposição na câmara, lamentavelmente. Quem não trabalha está ofendendo. Não trabalham, mas ofendem”, afirma.

Emília disse ainda que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, em uma das suas manifestações públicas, assegura que Caixa 2 é crime e não tem escapatória.

“O que aconteceu com a gestão de Edvaldo com todo esse trabalho de investigação, conduz a necessária cassação do mandato do prefeito, e quem afirma é o ex-presidente do STF”, disse.

Por fim, voltou a reafirmar que a câmara continua se voltando contra o povo, deixando de exercer as suas prerrogativas. A Casa precisa se posicionar e dar uma resposta acerca do destino do dinheiro público.

“A câmara foge da CPI mais do que o 'diabo foge da cruz'. O parlamento vai precisar se posicionar quando chegar o momento adequado da cassação do mandato. As eleições não foram limpas, houve Caixa 2”, finalizou.

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