Contra empobrecimento e perda de direitos, aposentados ocupam ruas de Aracaju
Duas grandes manifestações em Sergipe dialogaram com a população do Centro de Aracaju no Dia dos Aposentados na manhã da segunda-feira, dia 24 de janeiro. Sindicatos de servidores federais se somaram em tendas de atendimento à população no Calçadão da Laranjeiras e realizaram de forma gratuita testes da Covid, consulta referente à aposentadoria e ao Ministério do Trabalho, a apresentação do resultado de pesquisas da UFS, a exemplo da máscara Spirandi, que salvou milhares de vidas nesta pandemia.
Contra empobrecimento e perda de direitos, aposentados ocupam ruas de Aracaju (Foto: CUT/SE)
Assim o ato dos servidores federais mostrou na prática a importância do serviço público no Brasil e a necessidade de lutar contra esta política de morte do Governo Bolsonaro: incompetente e irresponsável frente à Covid, além de cruel e perversa contra os aposentados. Acesse o link e confira a matéria do SINDIPREV/SE.
No Dia dos Aposentados, desde as 8h da manhã, as professoras aposentadas do SINTESE construíram uma manifestação forte na porta do SergipePrevidencia (Acesse o link e confira a matéria do SINTESE). Em caminhada, as professoras aposentadas protestaram até a porta do Tribunal de Justiça cobrando do governador Belivaldo Chagas o fim do corte mensal de 14% na remuneração dos aposentados do Estado que, desde a Reforma da Previdência, prejudica mais de 35 mil famílias de servidores públicos aposentados de Sergipe.
O professor Roberto Silva, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/ Sergipe) e vice-presidente do SINTESE, saiu em caminhada da Pça General Valadão, passando pelo Ato dos Federais até o Tribunal de Justiça, junto às professoras aposentadas.
“O Dia Nacional dos Aposentados também é dia de luta contra a PEC 32, a Reforma Administrativa que ataca o direito de todos nós. A PEC 32 retira o direito histórico dos aposentados à paridade e à integralidade. Além disso, mantém o massacre, onde os aposentados vão ter que continuar a contribuir para sustentar os fundos previdenciários. É uma ação do governo Bolsonaro que ataca toda a sociedade e destrói o serviço público. Por isso precisamos construir a greve geral em março para afundar de vez a Reforma Administrativa do governo Bolsonaro”, afirmou Roberto Silva, durante o protesto.
O presidente da CUT Sergipe lembrou que em 2022, ano eleitoral, é fundamental denunciar a destruição do serviço público através da Reforma Administrativa e manter a pressão sobre deputados e senadores que querem se reeleger.