Liderança feminina: Engenheira de Petróleo desenvolve carreira com pesquisa

Mayara Lustosa dirige uma empresa e faz MBA em São Paulo (Foto: Asscom Unit)
No segundo período do curso ela teve a oportunidade de participar do primeiro projeto, mas por não entender que um currículo acadêmico não era feito só de boas notas, não participou. Foi nos períodos seguintes que ela percebeu a importância de se envolver em atividades extras e iniciou uma busca.
“Iniciei um curso de inglês e também consegui uma vaga no Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) para desenvolver um projeto de pesquisa. Tomei gosto pela pesquisa e comecei a amar aquilo. Já no 7º período tive meu projeto aprovado e me tornei oficialmente aluna de Iniciação Científica. Ainda no mesmo período, também fui aprovada para ser Mentora das Engenharias no Projeto Mentoria”, conta Mayara.
E, segundo ela, participar da IC foi uma experiência que lhe deu a possibilidade de participar de outros programas. “A IC foi um divisor de águas para mim. As horas passavam sem que eu notasse. Tomei gosto por atividades extracurriculares e queria participar de tudo. E isso foi o que mais me instigou a fazer parte do Projeto Mentoria: poder levar esse tipo de conhecimento a outros alunos, porque assim como eu entrei sem entender todas as possibilidades que a universidade nos oferece, sei que muitos outros alunos também tinham a mesma dificuldade”, argumenta.
“Através da IC eu amadureci muito como futura profissional, e foi o que abriu minha mente para muitas coisas. Também foi através da Iniciação Científica que eu pude participar de um Congresso Internacional em Lima, no Peru, onde apresentei minha pesquisa científica e publiquei um artigo em uma revista internacional, e consegui conquistar uma premiação em primeiro lugar como melhor trabalho científico do Programa de Iniciação Científica em 2018”, acrescenta a engenheira.
Para Mayara, a Unit foi essencial para que ela desenvolvesse o autoconhecimento dentro do curso. “A Unit era minha primeira casa, onde eu me sentia acolhida e protegida durante a graduação. Tive professores e uma coordenadora maravilhosa, que sempre estava disposta a me ouvir e me ajudar no que fosse preciso, por isso, a Universidade Tiradentes foi extremamente importante para mim, e guardo ótimas recordações”, revela.
Atualmente, Mayara é diretora de uma empresa e está focada no empreendedorismo, mas no futuro deseja fazer um mestrado e complementar a carreira de pesquisadora iniciada na graduação com a Iniciação Científica.
Projeto Mentoria
Lançado em 2017, o Projeto Mentoria se destaca quando o assunto é integração e acolhimento. A iniciativa tem como principal objetivo fortalecer a relação estudante e instituição de ensino no primeiro ano acadêmico. Com o projeto, os alunos veteranos recebem os calouros e acompanham o dia a dia acadêmico, tiram dúvidas, prestam esclarecimentos e integram à vida acadêmica e à rotina da universidade.
Além da integração, o Projeto Mentoria visa ainda estimular a formação de grupos, instigar a busca por melhor aproveitamento acadêmico e orientar sobre o funcionamento da Instituição. O projeto, que antes era voltado apenas aos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Enfermagem, Engenharias, Nutrição e Odontologia, passou a atender todos os cursos da graduação presencial.