Aracaju (SE), 09 de maio de 2025
POR: Faese
Fonte: Faese
Em: 30/03/2022
Pub.: 30 de março de 2022

Faese acompanha votação do Projeto de Lei sobre equalização das operações de crédito rural

Faese acompanha votação do Projeto de Lei sobre equalização das operações de crédito rural (Foto: Ministério da Agricultura)

Faese acompanha votação do Projeto de Lei sobre equalização das operações de crédito rural (Foto: Ministério da Agricultura)

Nesta terça-feira (29), a Federação de Agricultura e Pecuária de Sergipe (Faese) acompanhou a aprovação, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional do Projeto de Lei 01/22, do Senador Carlos Fávaro, do Mato Groso, que trata sobre o novo aporte para subvenções ao crédito rural no valor de R$ 868.491.103. O montante será destinado a destravar as linhas suspensas no atual Plano Safra. A matéria segue agora para análise do Plenário do Congresso, que ainda não tem previsão de data para acontecer.

Preocupada com os impactos dessa suspensão para o setor agropecuário, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), analisou que 90% do dinheiro disponibilizado para equalização de crédito rural havia esgotado em janeiro e fevereiro, por isso tem trabalhado desde então para que seja aprovado o projeto de lei que possibilite a suplementação de recursos para equalização de taxas de juros. A CNA encaminhou ao Congresso Nacional em fevereiro essa solicitação de apoio à recomposição do Orçamento 2022.

Por meio da equalização, o governo cobre a diferença entre a taxa de juros cobrada pelo banco emprestador e a taxa efetivamente paga pelo produtor. Quem paga a diferença ao banco é o Tesouro Nacional. A equalização é um subsídio federal que visa tornar o crédito rural mais barato.

“Essa suspensão pode impactar a produção de alimentos em todo o país, em Sergipe o produtor se prepara para a plantação do milho, por exemplo, e quanto mais cedo o dinheiro for liberado, melhor ele se planeja. A Faese está atenta para que a votação seja favorável e se preocupa com os impactos no crescimento econômico já que essa é uma safra com preços recordes em insumos”, reforça o presidente do Sistema Faese/Senar Ivan Sobral.

Quem já sente os prejuízos da suspensão de financiamentos do Plano Safra 2021/2022 é a produtora de milho em grãos, Aline Barbalho Souza, da Fazenda Alagamar, no município de Frei Paulo. “Com a alta dos insumos gerados pela pandemia e na sequência pela guerra entre Rússia e Ucrânia, o custo de produção mais que dobrou, sem o crédito rural fica ainda mais difícil o planejamento e garantia de melhor produtividade. Aqui, já adotamos a redução dos adubos no plantio”, explica a situação.

Um exemplo usado pela produtora, foi o preço do MAP, um adubo muito usado na região, custava R$ 2.600,00 na última safra, hoje está no valor de R$ 8 mil reais, um aumento de quase o triplo. Ansiosa pela aprovação e sanção da presidência da República, a produtora que já conseguiu parte do financiamento com outro banco, aguarda o crédito para compra dos insumos e plantio do milho, que hoje tem uma área de 700 hectares.

De acordo com dados do IBGE de 2020, em Sergipe, o milho em grão representa 52 % da produção agrícola em todo o estado, mas os dados podem ser reduzidos para a próxima safra diante da realidade de altos custos de produção.


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