Aracaju (SE), 21 de novembro de 2024
POR: Bruno Leonel
Fonte: Ascom Sebrae/SE
Pub.: 01 de setembro de 2015

Projeto do Sebrae/Sergipe é apresentado em Portugal

Mais um País fica interessado em conhecer o Palma Doce Sergipana.

Paulo Suassuna e Emanoel Sobral (Foto: Ascom Sebrae/SE)

Paulo Suassuna e Emanoel Sobral (Foto: Ascom Sebrae/SE)


O consultor do SEBRAE Sergipe Paulo Suassuna embarcou para mais uma missão técnica internacional. Dessa vez Suassuna está em Portugal, no período de 1 a 7 de setembro, para participar da Primeira Jornada Técnica Opuntia Ficus - Indica de Alcoutim, onde vai apresentar o Projeto Palma Doce Sergipana e os casos de sucesso. O Consultor foi convidado pelo Governo Municipal de Alcoutim, localizado na região do Algarve. 
“Vamos mostrar como funciona o Projeto Palma Doce Sergipana, vantagens e benefícios para o pequeno empreendedor rural, apresentar exemplos de produtores que se tornaram casos de sucesso, enfim, o que o SEBRAE Sergipe tem feito em prol do homem do campo quando o assunto é cultivo de palma”, explica Paulo Suassuna.
Segundo Emanoel Sobral, superintendente do SEBRAE, o Projeto, que começou com o nome Palma para Sergipe e hoje se chama Palma Doce Sergipana, já se tornou uma referência internacional, com vários casos de sucesso de empreendedores rurais. “Tais fatos despertaram o interesse da comunidade técnico-científica internacional. O consultor Paulo Suassuna já foi convidado por vários Países para apresentá-lo em eventos internacionais, a exemplo da Argentina, Argélia, Marrocos, Bolívia e Republica Dominicana”, explica Emanoel.
Palma para Sergipe 
Iniciado em 2008 com o nome Palma Para Sergipe, o projeto foi concebido pelo SEBRAE com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável por meio de treinamentos dados aos Produtores Rurais dos municípios sergipanos inseridos na região semiárida, fomentando a agroindústria da palma integrada às atividades da pecuária e aos programas e políticas sociais de segurança alimentar, geração de emprego e renda e inclusão social.
Entre julho de 2008 e dezembro de 2012 foram produzidas mais de 14.000 toneladas de palma com 670 produtores rurais capacitados diretamente nos Núcleos de Tecnologia Social (NTS), destinados à produção e beneficiamento do cactáceo.  Os produtores rurais envolvidos no processo melhoraram substancialmente suas rendas com as produções obtidas, vendendo a palma como forragem e, com isso, puderam aumentar os seus rebanhos e venceram sem maiores preocupações os ciclos secos encontrados. 
Palma Doce Sergipana
Com o sucesso obtido pelo Palma Para Sergipe, a sua ampliação apresentava-se como condição importante para o desenvolvimento da agricultura e pecuária de sequeiro no Estado. Atendendo essa necessidade, em janeiro de 2013 o SEBRAE deu início ao Palma Doce Sergipana. Até o momento os dois Projetos já beneficiaram mais de 800 famílias, com mais de 3,5 milhões de mudas de palma plantadas em Sergipe. A gestão dos projetos está sob a responsabilidade do analista Antonio Cardoso, responsável pelo escritório do SEBRAE em Itabaiana.

O projeto tem como foco a implantação de Núcleos de Produção de Palma – NPP, onde são disseminados a Tecnologia do Cultivo Intensivo da Palma – TCIP. “Com 3,0 hectares de palma cultivados seguindo os fundamentos da Tecnologia do Cultivo Intensivo um pequeno empreendedor rural pode criar 75 vacas com uma produção média de 1.500 litros de leite”, explica Suassuna. 
Casos de Sucesso
No final do ano de 2010, o produtor Luiz Cássio da Silva, residente no Sítio Barreiro Novo, Povoado Boa Hora – Itabi, foi convidado a participar do Projeto Palma Para Sergipe dividindo as tarefas com mais nove produtores em um campo de palma com 1,0 hectare. Esse produtor criava, naquela época, quatro vacas e tirava 20 litros de leite por dia. Depois de quatro anos, em 2014, o Luiz Cássio ampliou a área cultivada com palma, obedecendo aos moldes propostos pelo Projeto, para 3,0 hectares. Com isso, pôde crescer o seu rebanho. “Estou com 30 vacas e tiro diariamente uma média de 600 litros de leite, podendo crescer ainda mais. Seguindo os fundamentos da Tecnologia do Cultivo Intensivo Da Palma – TCIP, posso criar até 75 vacas com uma produção média de 1.500 litros de leite nesses 3,0 hectares”, explica Luiz Cássio.
Outro exemplo interessante é o caso da empreendedora rural Maria de Lourdes Oliveira, do Sítio São José – Pinhão. Depois que aderiu ao Projeto começou a se dedicar ao cultivo da palma para a produção de sementes selecionadas. Em agosto de 2015 teve condição de comercializar 600.000 raquetes-sementes de palma para plantio há um valor unitário de R$ 0,08 (oito centavos de real), totalizando uma venda de R$ 48.000,00 (Quarenta e oito mil reais). As sementes foram destinadas ao empresário rural Ricardo Sinay Neves, da Bahia.


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