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Aracaju (SE), 25 de outubro de 2025
POR: Senar/SE
Fonte: Senar/SE
Em: 18/08/2023
Pub.: 18 de agosto de 2023

Produtores de milho contribuem para levantamento do custo da produção do grão em Sergipe

Produtores de milho contribuem para levantamento do custo da produção do grão em Sergipe - Foto: Senar/SE

Produtores de milho contribuem para levantamento do custo da produção do grão em Sergipe - Foto: Senar/SE

O levantamento dos custos de produção de milho é realizado anualmente em Sergipe pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Nesta quinta-feira (17), produtores, representantes comerciais e agentes financeiros participaram do painel do Projeto Campo Futuro que teve parte do público presencial, no município de Itabaiana, região Agreste de Sergipe e outra online, diretamente da Cepea e da CNA em Brasília.

O painel foi conduzido pelo assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, e pelo técnico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, Renato Ribeiro. O levantamento retratou a realidade do médio e pequeno produtor sergipano.

Os dados preliminares obtidos no painel mostram que o custo de produção se manteve semelhante em relação ao ano passado. Mas, apesar da redução no valor de alguns insumos, como os fertilizantes, diesel e defensivos, o custo da produção do milho continua alto. Segundo o produtor Anderson Souza, no atual cenário, o produtor do grão em Sergipe, que utiliza alta tecnologia, precisa produzir, no mínimo 108 sacas por hectare para pelo menos pagar os gastos diretos com a atividade.

Para o assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, o cenário é preocupante visto que o cinturão de produção da região SEALBA, apresentou variações de produção. “Mais ao sul, os produtores relataram quebra devido à seca e mais ao norte do estado, a produção deve atender às expectativas. Na média, a produtividade do painel prevista para a região é de 105 sacas por hectare.”, ressaltou.

Ainda de acordo com o levantamento, como os insumos foram comprados após o período de picos de preços da safra 22/23, os produtores reduziram os gastos com alguns componentes do custo de produção. De toda forma, os gastos com inseticidas, por exemplo, aumentaram 50% no período analisado.

O representante comercial, Aldair Batista, lembra que algumas condições climáticas, como a má distribuição de chuva, contribuíram para uma redução na capacidade produtiva. “Além dos fatores climáticos, há uma redução nos preços do milho e o produtor pode ter um aperto nas contas, mas se bem gerido pode entrar bem na próxima safra”, explica.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe, Ivan Sobral, destaca a importância do produtor participar e conhecer o panorama da produção do milho em Sergipe. “O milho hoje é o principal produto agrícola em nosso estado e saber como tornar a atividade lucrativa passa por conhecer todos os custos e desafios compartilhados por outros produtores”, afirma Ivan.

Campo Futuro
O Campo Futuro é um projeto realizado pelo Sistema CNA/Senar em parceria com sindicatos de produtores rurais, universidades e centros de pesquisa para levantamento do custo de produção que geram informação para a administração de custos, de riscos de preços e gerenciamento da produção.


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