Instituto Luciano Barreto Júnior: Duas décadas transformando vidas
Histórias de Katiane Castro e Etjo Nunes revelam o impacto do braço social da Construtora Celi na formação de profissionais sergipanos

Há 22 anos, o empresário Luciano Barreto transformou a dor da perda do filho em propósito: criar oportunidades concretas para jovens sergipanos. Hoje, o Instituto Luciano Barreto Júnior (ILBJ), braço social da Construtora Celi, contabiliza mais de 18 mil vidas impactadas por meio de formação técnica e cidadã. As trajetórias de Katiane Castro e Etjo Nunes ilustram como essa missão se materializa em transformação real.
De aluna a empresária: a determinação de Katiane Castro
Goiana de origem e sergipana por escolha, Katiane chegou ao ILBJ em 2007 com um objetivo claro: superar as limitações impostas pelo grau alto dos óculos e construir uma carreira sólida. O curso de óptica, realizado em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), foi apenas o começo de uma jornada que a levaria ao empreendedorismo. “Desenvolvi muito mais que competência técnica. Os cursos de comunicação, empreendedorismo e informática me prepararam para enxergar oportunidades onde outros viam obstáculos”, conta a empresária, destacando como foi contratada ainda durante a formação.
A pandemia testou sua resiliência. Sem capital para uma loja física e enfrentando o desemprego do marido há três anos, Katiane inovou: criou o primeiro serviço de óptica delivery de Sergipe. Com 200 armações e uma mala personalizada, levava atendimento completo aos clientes, da consulta à entrega dos óculos prontos.
O modelo deu certo. Hoje, comanda duas unidades das Ópticas Castro e mantém o compromisso social aprendido no Instituto: “Recebi uma chance sem ter experiência. Agora, priorizo contratar jovens em primeira oportunidade”.
Do Instituto ao jaleco branco: a trajetória acadêmica de Etjo Nunes
Etjo buscava fortalecer o currículo quando chegou ao ILBJ. Encontrou uma formação que mudaria sua visão de mundo. Após completar cursos de informática, português, matemática, comunicação e libras, conquistou muito mais que certificados.
“O diferencial não estava apenas no conteúdo técnico, mas na abordagem. Aprendi a trabalhar em equipe de verdade, a comunicar-me efetivamente e a compreender a diversidade como valor fundamental”, explica o médico veterinário, hoje mestrando na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e especializado em animais silvestres.
O Dr. Etjo aplica diariamente as competências desenvolvidas no Instituto, seja no laboratório ou no campo, atendendo animais. “O ILBJ ensina que conhecimento sem propósito social é conhecimento desperdiçado. Essa lição guia minha prática profissional”, reflete.
O sucesso dessas trajetórias reflete a metodologia estruturada do ILBJ, baseada em três pilares: preparação para o trabalho, infoinclusão social e exercício da cidadania. “Nossa abordagem desenvolve o jovem integralmente, preparando-o não apenas para o mercado, mas para ser agente de transformação em sua comunidade”, explica Valéria Freire, gestora do Instituto.
O Instituto Luciano Barreto Júnior materializa o compromisso da Construtora Celi com o desenvolvimento social sergipano. Mais que responsabilidade social, representa a convicção de que educação de qualidade, aliada a valores sólidos e oportunidades concretas, é o caminho mais efetivo para a transformação.
Katiane, que planeja expandir sua rede de ópticas, mantém em seu escritório a xícara que ganhou de uma professora do ILBJ, “um lembrete diário de que investir em pessoas é o melhor negócio que existe”.
Para Etjo, o Instituto permanece como base ética de sua atuação: “Sucesso sem propósito social é sucesso incompleto. Cada atendimento, cada pesquisa, carrega os valores de fraternidade e solidariedade que aprendi lá”.
As portas do ILBJ permanecem abertas para jovens de escolas públicas que, como Katiane e Etjo, carregam sonhos e potencial. A mensagem dos ex-alunos aos atuais estudantes é clara: aproveitem cada oportunidade. O Instituto oferece as ferramentas; o futuro depende do comprometimento de cada um.