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Aracaju (SE), 15 de agosto de 2025
POR: Ascom Fecomse
Fonte: Ascom Fecomse
Em: 14/08/2025 às 16:35
Pub.: 14 de agosto de 2025

Trabalhadores do setor lojista discutem novas ações na luta para o fechamento da convenção coletiva 2025

Ronildo Almeida, presidentaeda Fecomse - Foto: Ascom Fecomse

Os trabalhadores e as trabalhadoras do setor lojista e suas entidades sindicais estão definindo novas ações a serem implementadas para que avancem as negociações da Convenção Coletiva de Trabalho 2025. Esta semana foi destinada a uma série de reuniões dos dirigentes sindicais e também da assessoria jurídica, que culminarão em uma assembleia da categoria para deliberar sobre as ações que serão desencadeadas.

É importante lembrar que a data-base do segmento é janeiro, mas há falta de interesse e descaso do patronato nas negociações, como explica Ronildo Almeida, presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe (Fecomse). Segundo ele, contatos vêm sendo mantidos com a classe empresarial desde o ano passado, sem nenhum avanço.

“Estamos falando de dívidas que o setor patronal tem com os trabalhadores, não é nenhum favor. Os salários estão defasados, perdemos o poder de compra, o piso da categoria, conquistado há mais de 40 anos, hoje não existe mais por causa da exploração patronal que impõe só perdas - é vergonhoso o que os ricos fazem com seus trabalhadores. Eles reclamam para não aumentar seus empregados, mas ao longo do tempo abriram novas lojas às custas da mão-de-obra barata. Fora os excessos de jornadas, uma vergonha o que se vê”, argumenta Ronildo Almeida.

Prática nociva - Para se ter uma ideia, a pauta de reivindicações foi entregue ao setor patronal desde o ano passado e até o momento só os lojistas do Estado de Sergipe vêm criando dificuldades para a classe trabalhadora.  “Segmentos de outras áreas do nosso comércio já fecharam suas negociações com a classe trabalhadora, a exemplo de supermercados, material de construção e outras. Os empresários só não estão pagando menos do que o salário mínimo, porque a legislação não permite. Nem na pandemia aconteceu essa situação humilhante. A sociedade tem que tomar conhecimento dessa exploração que ocorre no comércio do Estado de Sergipe, uma prática desrespeitosa e nociva dos empresários contra os trabalhadores”, protesta Ronildo Almeida. 

O presidente do Sindicato dos Comerciários e das Comerciárias de Aracaju e Abrangências, Luan Almeida, explica que a situação é bastante crítica, com acúmulo de prejuízos financeiros e sociais nos últimos anos. ”Precisamos urgentemente recompor as perdas econômicas da classe trabalhadora, que enfrenta todo tipo de dificuldade e salários defasados, mas continua dando a sua contribuição e tem um papel determinante no crescimento e na consolidação das empresas. É necessário também avançar a discussão sobre as condições de trabalho, que inclui hoje a luta pelo fim da jornada 6X1”, argumenta Luan Almeida.

Segundo o dirigente da Fecomse, o canal de negociação pelos trabalhadores e seu sindicato continua aberto. "Permanecemos na luta para que as nossas necessidades e os nossos pleitos sejam respeitados. Esperamos que o patronato, representado pelas lideranças lojistas Gilson Figueiredo, Max Andrade e Paulo Scariz, tenha de fato interesse em avançar nas negociações e pagar o que deve aos trabalhadores", argumenta Ronildo Almeida.

Pauta - Entre as reivindicações dos trabalhadores estão a manutenção de todas as cláusulas das convenções coletivas vigentes, recomposições salariais e discussão de algumas cláusulas novas que se fazem necessárias para que haja avanços para a categoria.


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