Em meio à crise, jovens investem no próprio negócio
O agravamento da crise econômica elevou o número de brasileiros que buscam abrir seu próprio negócio. De acordo recente pesquisa do Monitor Global de Empreendedorismo, realizada simultaneamente em 60 países, a taxa dos empreendedores estreantes no Brasil em 2015 pulou de 29% para 44%. A pesquisa destaca ainda que de cada 10 brasileiros adultos, entre 18 e 64 anos, quatro possuem ou estão envolvidos com a criação de uma pequena ou média empresa. É o caso do Técnico em Edificações e estudante de Engenharia Civil, Igor Fonseca. Mostrando que é possível investir e prosperar mesmo em tempos difíceis, o sergipano abriu sua própria empresa ao lado de dois amigos que acreditaram na ideia e se tornaram sócios no negócio, os estudantes de Ciências da Computação, Caio Davinis, e Engenharia Elétrica, Fábio Santos.
Caio, Igor e Fbio apostam no prprio negcio (Foto: Assessoria)
Igor conta que a iniciativa de montar um negócio surgiu a partir de vivências profissionais anteriores. “Após experiências construídas na rotina de trabalho que desempenhei nas empresas onde atuei, fui observando a necessidade que o mercado tinha de suprir a tarefa da digitalização de documentos. Se perde muito tempo com um trabalho sem qualidade e organização. Observando essa demanda, decidi investir na área e abrir meu próprio negócio", afirma o jovem empreendedor.
Para ele, ter coragem de investir num projeto é primeiro passo ser dono do próprio negócio, mas o caminho não é fácil e é preciso determinação. "Grandes ideias surgem no dia a dia e poucos tem coragem de se dedicar a tal, pois no ramo do empreendedorismo o grande desafio é você depender de você mesmo, tudo irá girar em torno do quanto você pode produzir e crescer. Um cenário que já é difícil por si só e fica ainda mais complicado em um país que desencoraja o cidadão a ingressar no ramo do empreendedorismo e com uma legislação que dificulta o pequeno empreendedor a sair da areia e adentrar no oceano de possibilidades que esse meio oferece", ressalta Igor.
Sócio de Fonseca, Fábio Santos lembra como foi embarcar nessa jornada. “Igor me ligou e falou sobre o projeto. Disse que já tinha entrado em contato com Caio e precisava de mais uma pessoa para colocar sua ideia em prática, daí me chamou. De início, bate aquele medo, afinal estamos por nossa conta, mas trabalhar em algo que acreditamos é gratificante. Cada dia é um novo desafio e mais experiência para nossa bagagem pessoal e profissional”, conta.
Empresa
Batizada de "DvinesWeb", a empresa atua no campo de gestão de documentos. "Oferecemos aos clientes toda a digitalização e armazenamento digital dos seus documentos que podem ser acessados em nosso sistema DvDoc por qualquer computador ou dispositivo com internet, toda a organização e armazenamento é feito de acordo com a necessidade do cliente. Além de dispor do nosso sistema padrão de gerenciamento de documentos também oferecemos a personalização deste sistema onde o cliente pode querer o adequar a sua necessidade", explica o sócio, Caio Davinis.
Atualmente a empresa conta com dois funcionários que trabalham exclusivamente com o tratamento e a digitalização do papel, além de um analista de sistema para dar suporte aos clientes no uso do sistema DvDoc e um funcionário responsável pela coleta dos documentos.
Para conhecer melhor os serviços da DvinesWeb, basta acessar o site da empresa ou entrar em contato via email contato@dvinesweb.com.
Futuro
Quanto ao futuro, Igor Fonseca é otimista. "Esperamos que a empresa cresça no ritmo que estipulamos e que conforme formos adquirindo experiência iremos desenvolver outras ideias para agregar a nossa empresa e buscar novos ramos que o mercado esteja necessitando", diz o jovem.
Novos Projetos
O técnico em Edificações não parou por aí e abriu, também com o sócio Fábio Santos, outra empresa. Desta vez, no ramo da construção civil. Segundo Igor, a IF Projetos e Orçamentos, partiu do desejo de colocar em prática os conhecimentos desenvolvidos durante o técnico e que vem sendo aprimorados na universidade. "Conversando com Fábio percebemos que ainda existia espaço no setor, por ser uma área em constante crescimento, e decidimos começar um negócio em nosso ramo. Daí surgiu a IF, onde construímos projetos e fazemos orçamentos de toda parte civil e elétrica. Ainda é empresa pequena, mas com trabalho vamos conquistando nosso espaço no mercado", destaca.