Cerca de 80% dos executivos consideram o networking uma ferramenta importante para o sucesso da carreira
Uma pesquisa global, realizada pela plataforma Linkedin, revelou que cerca de 80% dos executivos atuantes em médias e grandes empresas reconhecem o poder do networking de referência na geração de emprego e renda. “Estudos comprovam que o sucesso na carreira está diretamente ligado aos bons relacionamentos cultivados ao longo do tempo”, afirma Marco Lobão, presidente do Business Network International (BNI), em Sergipe.
Empresário Marco Lobão, presidente do BNI Sergipe - Foto: Assessoria
No Estado, a entidade, que é considerada maior e mais bem sucedida organização de networking de negócios do mundo, agrega em torno de 70 empresários, sendo um por segmento profissional, em dois grupos: o Cajueiro e o Protagonista. “O nosso trabalho começa, quando a reunião do BNI termina”, diz Marco Lobão. Ele explica que em cada encontro – que ocorre às quintas-feiras, das 6h30 às 9h - os integrantes têm a oportunidade de informar o nome da empresa ou profissional com quem gostariam de fechar negócio.
“É aí que começa o nosso trabalho, ao buscarmos, em nossas redes de contatos - direta e ou indireta - o cliente que o nosso colega do grupo precisa”, explica Saulo Rocha, presidente do BNI Protagonista. Na prática, ressalta, cada membro tem diversos vendedores à disposição e com um grande diferencial: sem concorrência, pois temos apenas um profissional por nicho e, sem pagar um centavo de comissão por isso”, completa.
Networking em números
Como fruto dessas referências feitas pelos associados do BNI, aos próprios membros, foram gerados mais de R$ 2,3 milhões em negócios fechados em Sergipe. “Isso, em 12 meses. É um número extremamente positivo que impacta diretamente na economia e na geração de emprego e renda dos sergipanos”, diz Lobão.
Nos moldes do BNI, o networking potencializa as oportunidades, através de uma construção de relacionamentos focada em referências qualificadas. “Para nós está muito claro que ter uma rede profissional de contatos deixou de ser opção: tornou-se indispensável”, destaca Marco Lobão.