Ibama apresenta resultado do Diagnóstico Participativo da Pesca na região do Baixo São Francisco
Seminário contou com a participação ativa de aproximadamente 80 pescadores, representantes dos municípios do Baixo São Francisco e do Poder Público.
O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Superintendência do Ibama de Sergipe realizou na última quinta-feira, 20, na cidade de Propriá, um seminário com o resultado das oficinas desenvolvidas com pescadores dos municípios do Baixo São Francisco, entre os meses de agosto e setembro. O objetivo das oficinas era identificar os problemas existentes nas colônias de pescadores, assim como as possíveis soluções e o engajamento das comunidades pesqueiras por meio do Diagnóstico Participativo da Pesca.
De acordo com a superintendente do Ibama, Vera Cardoso, essas ações refletem em aproximar a comunidade aos órgão competentes buscando o fortalecimento e a integração das instituições que são envolvidas na área de pesca para juntas viabilizarem ações e apresentarem respostas para as demandas diagnosticadas nas oficinas. “Com base nos dados colhidos e apresentados durante o seminário, que contou com a participação ativa de aproximadamente 80 pescadores, do Poder Público e de representantes das instituições da região que compõem o Baixo São Francisco, foi possível a interação entre o público presente e a busca imediatas de soluções para os problemas relatados”, afirma.
Segundo a coordenadora do NEA, Cristina Bezerra, a grande participação das colônias de pescadores durante as oficinas foram primordiais na identificação dos entraves à pesca e as suas consequências para o desenvolvimento socioambiental das comunidades. “Com as atividades das oficinas foram realizadas discussões sobre o diagnóstico rápido participativo da pesca na região e analisadas as preocupações das comunidades, principalmente com os danos causados pela ação antrópica, que vem potencializado a degradação ambiental e atingindo fortemente a atividade pesqueira”, destaca Cristina.
Todas as atividades realizadas nos municípios do Baixo São Francisco fazem parte do Projeto Gestão do Uso da Biodiversidade Aquática na região do Baixo São Francisco e foram desenvolvidas pelo NEA/DITEC e pela Superintendência do Ibama em Sergipe.