FPI descobre novo sítio arqueológico em Gararu, na mesma área de um sítio fossilífero
Entre os artefatos arqueológicos foram observadas principalmente peças líticos, que são artefatos de pedra trabalhadas pelos homens da antiguidade.
FPI descobre novo sítio arqueológico em Gararu na mesma área de um sítio fossilífero (Imagem: FPI/SE)
Ainda durante os trabalhos da FPI, foi identificado um nível sedimentar com ocorrência ‘in situ’ de fósseis, o que permitirá entender sob qual ambiente foram depositados e quais processos pós morte atuaram nestes elementos.
Nessa visita, constatou-se algo inédito para a região, um sítio arqueológico dentro da mesma área na qual principalmente sítio paleontológico. Entre os artefatos arqueológicos foram observadas principalmente peças líticos, que são artefatos de pedra trabalhadas pelos homens da antiguidade. O reconhecimento de sítios com materiais tão distintos só foi possível com o trabalho conjunto de paleontólogos e arqueólogos da equipe de Fiscalização Preventiva Integrada de Sergipe.
Para se compreender melhor toda a complexidade deste sítio, a equipe do FPI contou ainda com a utilização de um drone, que sobrevoou a área e registrou imagens aéreas possibilitando a determinação e reconhecimento de toda a área do sítio.
O registro e cadastro do novo sítio arqueológico no banco nacional de sítios arqueológicos foi realizado, para que, então, se possa proceder com os projetos de resgate, pesquisa e preservação deste patrimônio natural e cultural.
A equipe de Patrimônio Cultural e Comunidades Tradicionais é composto pelos órgãos: Iphan/SE; Secult/PDHAC; Incra; PRF; UFS/MAX; Corpo de Bombeiros; FCP.
Mais de 400 profissionais
Estão participando da Fiscalização Preventiva Integrada do São Francisco da Tríplice Divisa (FPI) mais de 400 profissionais que envolve os estados de Sergipe, Bahia e Alagoas. Aqui no estado a FPI tem a participação de 32 entidades, entre elas órgãos federais e estaduais, e instituições da sociedade civil, sob a Coordenação Geral do Ministério Público Estadual e Federal, promotora de Justiça Allana Rachel Monteiro e procuradora da República, Lívia Tinôco, com o Apoio do CBHSF.
Esta é a segunda etapa da FPI do São Francisco em Sergipe, porém, é a primeira de grande porte, já que dessa vez conta com 12 equipes em campo: saneamento (resíduos sólidos/esgotamento sanitário/ abastecimento de água) mineração e cerâmica; fauna; flora; espeleologia; aquática; abate clandestino; patrimônio cultural; comunidades tradicionais; gestão ambiental; agrotóxicos; e apoio e inteligência.
Orgãos envolvidos na FPI/SE
Os órgãos envolvidos na FPI de Sergipe são: Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Sergipe, Ministério Público do Trabalho – MPT, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA , Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH, Administração Estadual do Meio Ambiente – ADEMA, Pelotão de Polícia Ambiental (Ppamb) da PMSE, Superintendência Federal de Agricultura em Sergipe SFA/SE, Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe – EMDAGRO, Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Divisão de Vigilância Sanitária do Estado de Sergipe – DIVISA/SE, Polícia Rodoviária Federal em Sergipe – PRF/SE, Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da PMSE, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Sergipe – SRTE/SE, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe - CREA/SE, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN, Secretaria de Estado da Cultura – SECULT, Universidade Federal de Sergipe – UFS, Capitania dos Portos de Sergipe, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Secretaria de Patrimônio da União – SPU, Polícia Federal, Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, ONG Centro da Terra, Grupamento Tático Aéreo da PMSE, Fundação Cultural Palmares, Secretaria de Meio Ambiente do Município de Aracaju – SEMA, Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, Vigilância Sanitária de Sergipe, Secretaria Federal de Agricultura e Museu de Arqueologia de Xingó (MAX).