Gamificação auxilia no desenvolvimento de habilidades de aprendizagem
A estratégia é utilizada por professor universitário para mobilizar o comprometimento dos alunos.

Mário Eugênio Lima, professor da Unit (Foto: Asscom Unit)
O uso da gamificação como metodologia ativa de ensino e aprendizagem já é uma realidade no ensino superior. Com o uso de tecnologias, é possível ajudar estudantes a desenvolverem habilidades como engajamento, iniciativa, comprometimento, autonomia e trabalho em equipe. Na Universidade Tiradentes (Unit), os cursos de Comunicação Social já realizam atividades acadêmicas por meio de jogos.
Um dos professores da Unit que utilizam a estratégia nas disciplinas que leciona é Mário Eugênio Lima. “A metodologia foi aplicada nas disciplinas Marketing II e Assessoria de Comunicação, trazendo um conteúdo voltado para a resolução de problemas do dia a dia. Cases e problemas de mercado para que eles pensassem estrategicamente e apresentassem as melhores soluções”, disse.
“Nesse tipo de estratégia, utilizamos o TBL [Team-Based Learning], ou seja, aprendizado baseado em equipe. Em cima disso, montamos um game com uma série de perguntas. No primeiro momento, os alunos responderam individualmente trazendo as soluções. Depois, se juntaram em equipe para discutir e responder às perguntas de novo. Depois disso, vimos quem teve a maior pontuação individual e por equipe. É aí onde, efetivamente, a competição é muito bacana, pois trabalha também as competências socioemocionais”, explicou.
De acordo com o docente, a gamificação não é unicamente a utilização de um jogo, mas é o desenvolvimento de um conteúdo, desde a concepção de atividades mais motivantes, instigantes e participativas, até o acompanhamento do estudante
“Para os alunos, observamos que eles se tornam muito mais ativos, existe uma participação muito mais nítida dos alunos, uma empolgação. Quando eles são desafiados, eles querem se sobressair em relação aos colegas. Existe um engajamento muito interessante. E eu acho que hoje em dia o perfil do aluno pede isso, que o professor traga coisas diferenciadas para a sala de aula”, acredita Mário Eugênio.