"Vale a pena se dedicar à pesquisa científica", diz futuro engenheiro químico
Você sabe como se forma um novo pesquisador? É na graduação onde tudo começa.
Paulo Sérgio Sobral Júnior, estudante de Engenharia Química na Unit - Foto: Asscom Unit
O que você imagina quando pensa em ‘ciência’ ou ‘cientista’? Provavelmente, imagina uma pessoa em um laboratório, vestindo jaleco, observando por um microscópio. Mas você sabe como se forma um novo pesquisador? É na graduação onde tudo começa e assim foi com o estudante de Engenharia Química na Universidade Tiradentes (Unit), Paulo Sérgio Sobral Júnior. Através da Iniciação Científica, ele pode participar de projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada.
Ele participou de três projetos de Iniciação Científica, em todos eles, como bolsista. Mas, até antes de ir para a universidade, ele não sabia como dar o primeiro passo para seguir o sonho de pesquisador. O jovem encontrou na IC a oportunidade que lhe faltava. “Inicialmente, participei do projeto intitulado ‘processo integrado de produção de biossurfactante de Bacillus atrophaeus em fermentador air-lift e recuperação em coluna de fracionamento de bolhas’”, relembra.
“Após a finalização, já iniciei o segundo projeto: ‘determinação de propriedades termofísicas das fases coexistentes de sistemas bifásicos baseados em líquidos iônicos para a aplicação em processos industriais biotecnológicos de extração e purificação de biomoléculas’. Depois, dei início à terceira Iniciação Científica em um novo projeto, tendo como título a ‘construção de diagrama de fase para sistemas etanólicos bifásicos formados por líquidos iônicos e polímeros em bloco para o particionamento seletivo de anti-inflamatórios não esteroidais’”, acrescenta o estudante.
Quando ingressou na Universidade, Paulo não conhecia a Iniciação Científica, mas conta que já tinha interesse em Pesquisa. “Sempre tive vontade de trabalhar em laboratório, contribuindo de alguma forma para a ciência e consequentemente para toda a sociedade. Então, no 2º período do curso, um professor mencionou que estava precisando de alunos para ingressar na Iniciação Científica, e foi a partir daí, ao tomar conhecimento sobre a oportunidade, sobre a possibilidade de ingressar em algo que sempre tive vontade, que dei início a vida científica”, afirma.
Aprendizado na prática
De acordo com o estudante, com a Iniciação Científica ele aprendeu na prática o conteúdo passado em sala de aula.“A vivência no âmbito científico nos faz amadurecer de uma forma grandiosa em diversos aspectos. Vale a pena se dedicar à pesquisa científica. Além do crescimento acadêmico que ela proporciona, as experiências vividas são gratificantes, pois a Ciência nos faz ter outra visão de mundo, olhar as coisas de outra forma, nos torna curiosos”, afirma.
“A experiência foi engrandecedora, ajudou muito na graduação. A vivência em laboratório agregou muitos valores e aprendizados tanto na vida acadêmica e profissional como também pessoal. Cada dia aprendemos com o nosso projeto e também com o do colega, pois não trabalhamos sozinhos. Em cada projeto que participei sempre via relações com as matérias que cursava e isso impulsionava cada vez mais, pois estava unido a teoria com a prática”, ressalta o estudante.
Para ele, a Unit foi essencial durante a trajetória e na Iniciação Científica “desde o início da graduação, através do suporte oferecido em relação a estrutura de laboratórios, biblioteca, salas de estudo e de aula, como também em todo o apoio do corpo docente e coordenação que sempre estiveram à disposição para o que eu precisasse”.
Próximos passos
O futuro engenheiro químico já sabe o que quer fazer quando concluir a graduação e para ele, a Unit teve participação especial nisso. “O próximo passo é seguir na carreira científica como pesquisador, com a ingressão no programa de mestrado seguindo a linha de pesquisa pela qual já venho trabalhando desde o início da graduação”, revela Paulo Sérgio.