Estudante da Unit faz internato de Neurologia Clínica em hospital de São Paulo

A aluna Rebeca Feitosa Dória Alves, do penúltimo período de medicina, relata sua experiência no Hospital Oswaldo Cruz, parceiro da Unit e referência em alta complexidade.

Estudantes sergipanos da área de Medicina vêm alcançando mais destaque e protagonismo em hospitais de referência nacional, ganhando experiência inclusive em especialidades consideradas mais complexas. Este é o caso da aluna Rebeca Feitosa Dória Alves, que cursa o penúltimo semestre de Medicina na Universidade Tiradentes (Unit). Durante todo o mês de julho, ela participou do estágio de internato no Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), de São Paulo (SP), parceiro da Unit e considerado uma referência nacional em tratamentos de alta complexidade. 

Rebeca fez o estágio obrigatório na especialidade de Neurologia Clínica, uma das mais complexas e desafiadoras da Medicina, que envolve o funcionamento do cérebro e de todo o sistema nervoso do corpo humano. Segundo ela, os princípios desta especialidade são necessários para atender de queixas leves a estados graves de saúde, em unidades que vão da atenção básica aos prontos-socorros. 

“Dentro da Neurologia Clínica, acompanhei a avaliação do especialista nos leitos de internação, tive contato com quadros clínicos diferentes e, com a visita diária, era possível ver a evolução dos pacientes com detalhes. O maior aprendizado para mim foi o manejo do acidente vascular encefálico (AVE), que é muito frequente, com altas taxas de mortalidade, mas infelizmente nem todo profissional está apto e seguro para tomar as condutas necessárias”, detalha a estudante. 

Ela conta que se candidatou ao internato pela oportunidade de conhecer uma nova estrutura e aprender sob uma perspectiva diferente de tecnologia, fluxo e qualidade, dentro de uma realidade diferente do que se vê atualmente nos hospitais de Sergipe. Destacou ainda que a Unit dispõe de uma estrutura bastante equipada para incrementar o estudo do aluno de Medicina, além de acompanhar de perto os estágios e intercâmbios, através de preceptores preparados para acolher o estudante e passar o conhecimento necessário aos alunos.

“O internato, para mim, é a parte que mais agrega dentro do curso. Além de ensinar muito sobre a Medicina, auxilia na construção de conduta ética levada para a vida profissional e para a evolução pessoal também. Aprender a lidar com situações delicadas, respeitar hierarquia com preceptores, comunicar-se adequadamente com o paciente, exercer a empatia, estabelecer compromisso com os estudos e com os estágios são virtudes que contribuem para o desenvolvimento como ser humano e para senso de comunidade, além das práticas médicas”, define Rebeca, cuja formatura está prevista para junho de 2024.