Reprimir dói. Falar cura. :: Por Erenita Sousa
Erenita Sousa*

Reprimir emoções pode parecer um gesto de força ou proteção, mas, na verdade, é um movimento silencioso de autossabotagem.
Quando você guarda o medo, a angústia ou a raiva para não magoar o outro, ou para não se desorganizar internamente, essa energia presa encontra outras saídas: o estresse, o cansaço crônico, os sintomas físicos.
A cura não está apenas no remédio, mas em liberar o que ficou preso dentro de você por tanto tempo. Na terapia, você encontra esse espaço de libertação.
A repressão emocional é como uma panela de pressão sem válvula. Tudo o que é contido, as mágoas não ditas, os choros engolidos, os medos calados, começa a ferver dentro do corpo. E mais cedo ou mais tarde, essa pressão explode em forma de sintomas: dores que não cessam, tensões inexplicáveis, irritação, ansiedade, até doenças psicossomáticas.
Quando o corpo adoece, a mente está pedindo ajuda. Mas na correria do cotidiano, é comum buscar apenas o alívio imediato com medicamentos, que são importantes em muitos casos, sim — mas não tocam na causa. A pergunta que precisa ser feita é:
- O que sua mente sente como ameaça, a ponto de reprimir tanto?
Na terapia, você encontra um campo seguro onde pode falar o que nunca disse, sentir o que nunca se permitiu sentir e até se mover como nunca se moveu.
Falar é libertar. Sentir é despressurizar. Reconhecer é iniciar a mudança.
Quando você libera o que estava preso, o sistema nervoso agradece. O corpo entra em equilíbrio. A alma encontra descanso. E a mudança consciente de padrões, emocionais e comportamentais, começa a acontecer. É assim que você retoma o seu poder, sem precisar carregar pesos que não são mais seus.
Te ajudo a soltar as dores que te prendem e a reencontrar a leveza de ser você.
Com carinho,
Erenita Sousa
*Psicanalista & Consteladora Sistêmica
@erenitasousa / +55 (79) 99961-5636