Como você avalia a sua forma de julgar o outro? :: Por Erenita Sousa
"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós."
Mateus 7:1-2
Somos sabedores que todo ser humano tem a pretensão de julgar o próximo, seja na relação familiar, social, profissional, enfim, em algum momento alguém está a apontar o seu semelhante. E quem está certo no que faz? Como podemos achar que o outro está errado se não sabemos o certo, qual a intenção positiva da sua atitude? Podemos até ter uma noção de suas crenças e valores, mas quem somos nós para julgar o próximo? Puros e meros mortais, pecadores, de uma forma ou de outra.
Cada ser humano tem o direito de errar e assumir suas responsabilidades. O indivíduo deve ser o protagonista da sua própria história. Cada um pode escolher seu caminho, pois existe o livre arbítrio individualmente para as próprias escolhas. Podemos destacar isso, tanto na área pessoal, quanto no campo profissional. Contudo, é de grande importância que cada ser humano busque a consciência de si mesmo, de seus comportamentos e suas atitudes. Em consequência, ele é o único responsável com os resultados atingidos, onde deverá assumi-los sem encontrar defeitos no outro para julgá-lo.
O processo de coaching, auxilia o indivíduo no encontro da sua real identidade e,de maneira consciente, assume a responsabilidade dos próprios atos. O coaching leva o indivíduo ao despertar da consciência e a agir mediante seus pensamentos, consequentemente obtendo resultados mais positivos em sua vida. Essa proposta tanto pode ser desenvolvida no âmbito pessoal, no qual chamamos de “Self Coaching”, quanto no âmbito profissional, que chamamos de “Executive Coaching”.
Sabemos que no mundo corporativo, diariamente acontece o julgamento alheio. Algumas pessoas estão em acordo com os demais colegas, mas na grande maioria dentro das organizações, existem desavenças entre pessoas, que por muitas vezes fazem parte da mesma equipe, gerando desconforto pessoal, ruídos na comunicação, clima organizacional tenso, dentre outros fatores. Mas, o que fazer para melhorar esse ambiente na organização?
Éde grande importânciaque a organização invista no desempenho comportamental do ser humano. Desenvolvendo seus colaboradores, oferecendo a oportunidade deter uma nova visão das pessoas e de si mesmo, quebrando paradigmas, desbloqueando crenças limitadoras, conhecendo e trabalhando a empatia, para que haja aceitação com o próximo. Esses fatores ajudarão a desenvolver a relação inter e intra pessoalem cada indivíduo, levando suas equipes a resultados mais satisfatórios. Entretanto, essa mudança de comportamento deve existir a partir da liderança. O Lídertem o poder do espelhamento, ou seja, ele conduzirá sua equipe a obter comportamentos adequados ou não, de acordo com suas atitudes. Nesse sentido, se, por exemplo, um líder der ênfase a conversas de corredores, fofocas e etc. Terá o mesmo resultado na comunicação de sua equipe. Mas, se o líder conduzir de maneira consciente a técnica do espelhamento com foco no positivo, ele obterá resultados espetaculares e qualidade nas relações dentro da organização.
Caso você tenha interesse em conversar ou saber mais sobre o assunto, estou à disposição.
(*) Master Coach com formação em Psicologia Positiva com mais de 800 horas em atendimentos de coaching. Analista de Perfil Comportamental. Mestre em Terapia Reiki. Professora Universitária. Palestrante. Experiente em desenvolvimento humano e organizacional há mais de 10 anos. Especialista em Controladoria e Auditoria. Profissional do ramo de Contabilidade há 23 anos. Diretora do INTC – Instituto Nacional de Desenvolvimento Comportamental. Coautora do livro: Coaching – Grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários na sua vida pessoal e profissional e coautora do Seminário de Liderança Coaching Psicopositiva.
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