55 anos de atividade :: Por Valter Joviniano de Santana Filho
Valter Joviniano de Santana Filho*

Valter Joviniano de Santana Filho - Foto: Arquivo Pessoal
Nos últimos anos, à frente da reitoria, temos envidado esforços para que os processos e procedimentos administrativos possam efetivar as necessidades acadêmicas, embora com certas dificuldades que as temos procurado vencer, no que tem sido possível, contando, para tanto, com a colaboração do professor Rosalvo Ferreira Santos, vice-reitor, que encabeça conosco a gestão, como bom parceiro, além dos (as) nossos (as) pró-reitores (as) e demais colaboradores, nos corpos discente e administrativo, bem como dos terceirizados, que se somam nas atividades administrativas. Tudo se voltando para os nossos discentes.
A UFS de hoje não é, obviamente, a mesma de 1968: agora, bem mais diversificada, acolhendo professores e técnicos de diversas procedências, recebendo alunos de, basicamente, todos os municípios sergipanos e além fronteira. Somos uma Universidade aberta e plural, onde cada um e cada uma tem o seu espaço, a sua atuação, a sua luta.
Se a UFS se agigantou desde a fundação, muito mais ela terá que crescer, expandindo-se e buscando firmar-se na qualidade dos serviços que presta, e não apenas na quantidade do que faz e há de procurar fazer. A somação entre quantidade e qualidade deve ser a tônica de qualquer instituição, mormente no caso de uma instituição de ensino superior, que é pública e, como tal, tem o dever de honrar o seu nome, o seu papel na sociedade que a abriga e a escorreita aplicação dos recursos que recebe do seu mantenedor final, ou seja, do povo, através do Ministério da Educação.
A expansão da Universidade Federal de Sergipe não chegou ao seu fim. Lutaremos para que a nossa instituição possa dar ainda mais passos no rumo do interior sergipano, alcançando novas e promissoras cidades, que, por certo, esperam por mais uma porta aberta.
Embora, numa instituição como a nossa, as pessoas têm anseios de galgar posições, além das que lhe são próprias no cotidiano, por certo todas almejam o crescimento quantitativo e qualitativo da nossa Universidade. Há uma razão que deve unir a todos (as): o sentimento de pertença que nos cinge. Esse sentimento não existe tão somente em função do querer de cada um (a) em galgar posições, porém, e sobretudo, em face do que verdadeiramente somos, ou devemos ser: servidores públicos federais zelosos do que temos e do que somos, no âmbito da UFS.
Os variados eventos comemorativos dos nossos 55 anos têm mostrado o quanto nos sentimos, todos nós, contentes e gratos pelo que se tem construído ao longo dessas cinco décadas e meia de atividades, de afirmação e de conquistas. Os eventos continuarão e a marcha não será interrompida. Afinal, não se interrompe uma caminhada vitoriosa, especialmente quando ela ainda é esperada por muitos que ingressarão em suas fileiras.
Para uma Universidade pequena, situada no menor Estado da Federação, sob o aspecto territorial, mas pujante pela força e brilho de seus filhos e filhas e dos que para cá vêm somando-se em torno da nossa tão decantada sergipanidade, que a todos (as) orgulha, a UFS tem arrancado posições invejáveis nos mais variados rankings e com números bastante expressivos, nos processos educativos, de extensão e de pesquisa.
Como diz a música de Geraldo Vandré, “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. A Universidade Federal de Sergipe tem sabido “fazer a sua hora”. Ela não espera que as coisas aconteçam, simplesmente. É a própria UFS que faz acontecer, no que lhe compete, no que pode, no que deve e no que sabe. Isso, claro, nos orgulha muito de a ela pertencer. A UFS somos todos nós.
*Valter Joviniano de Santana Filho é reitor da Universidade Federal de Sergipe