Aracaju (SE), 21 de novembro de 2024
POR: Senar/SE
Fonte: Senar/SE
Em: 17/06/2019
Pub.: 17 de junho de 2019

Higienização é fundamental para evitar casos de mastite bovina

Mastite causa prejuízos financeiros para os produtores.

Higienização é fundamental para evitar casos de mastite bovina (Foto: Senar/SE)

Higienização é fundamental para evitar casos de mastite bovina (Foto: Senar/SE)

Uma das principais doenças que acomete as vacas leiteiras é a mastite, uma inflamação da glândula mamária provocada por diversos tipos de microrganismos. Para evitar prejuízos, o produtor deve adotar algumas medidas de higienização durante o manejo da ordenha.

O técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe – Senar/SE, Antônio José Lemos, explica que existem dois tipos de mastite: clínica e subclínica. Na clínica, o produtor consegue identificar através do teste da caneca telada de fundo preto. Já para os casos subclínicos o recomendado é o uso do kit California Mastitis Test (CMT).

“O teste da caneca nada mais é do que um copo com uma tipo de “peneira” em que os primeiros jatos de leite da ordenha são direcionados e observados. A presença de grumos na peneira, é um forte sinal de mastite. O segundo caso ele precisa utilizar um kit com reagente que desorganiza a membrana das células somáticas liberando seu DNA. Quando a mistura leite-regente formar uma espécie de “gel” é um forte indício da presença de infecção na glândula mamária”, explica Antônio.

Prevenção
O produtor para evitar casos de mastite deve adotar algumas medidas higiênicas como lavar as mãos antes de cada ordenha, lavar os utensílios e equipamentos após cada ordenha, realizar pré e pós-dipping, que é a imersão dos tetos em uma solução desinfetante.

O técnico do Senar/SE Antônio ainda orienta sobre os cuidados na compra de animais. “É preciso fazer uma quarentena e os teste do CMT e da caneca de fundo preto sempre que possível para verificar se esses animais não estão trazendo patógenos para o rebanho da fazenda.

Outra forma de controlar a mastite é separar o rebanho por lotes. Vacas que nunca apresentaram mastite deverão estar no primeiro lote de ordenha, no segundo lote as vacas que já apresentaram mastite e foram curadas. Em um terceiro lote ficam as vacas que estão sendo tratadas.

Antônio ainda destaca os impactos econômicos para uma propriedade que o rebanho apresente mastite. “Os impactos são inúmeros: gasto com medicamentos, mão de obra especializada até descarte de animais. Quanto mais cedo identificar a mastite mais fácil e barato é o tratamento, por isso a importância de utilizar o teste da caneca do fundo preto e o CMT. Quanto maior o grau de infecção, maiores são os danos causados e a produção de leite tende a diminuir”.


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