Corredores superaram forte calor na Corrida de Rua no JUBs 2016
Laurindo Nunes e Erika Dolberth, da Seleção Brasileira, completaram o percurso de 10 km da prova.
Corredores superaram forte calor na Corrida de Rua no JUBs 2016 (Imagem: Assessoria CBDU)
Laurindo Nunes Neto, da Uniarp-SC, e Erika Oliveira Lima Dolberth Machado, da Universidade Paulista Unip-SP, são os campeões da Corrida de Rua do JUBs Cuiabá 2016. Foram 10 quilômetros, ou 12 voltas, ao redor da Arena Pantanal. A largada foi dada às 08h10 para as mulheres e às 08h11 para os homens. Dos 43 corredores inscritos, 32 largaram e 28 completaram a prova.
Laurindo concluiu a prova em 32min34seg. Com 23 anos, o atleta tem em seu currículo várias vitórias. Entre elas, a conquista da medalha de ouro na prova dos cinco mil metros rasos do Campeonato Estadual de Atletismo da Federação Catarinense e o vice-campeonato na 24ª edição da Meia Maratona de Passo Fundo (RS). No JUBs, já foi campeão por duas vezes nos dez mil metros.
Por conta do clima de Cuiabá, Laurindo conta que treinou em horários de temperatura mais elevada para adaptação. Além disso, chegou à cidade sede do evento três dias antes da data da prova. “O JUBs para mim é muito importante, pois nos estimula”, afirmou o campeão.
Erika, que participa pela primeira vez no JUBs, compete pela Seleção Brasileira e já ganhou o Sul-Americano por quatro vezes. A atleta, também com 23 anos, fez o tempo de 38min 19seg. O resultado foi dentro de sua expectativa. “Meu objetivo era brigar para ganhar, e eu já imaginava que ficaria entre as três primeiras. Venho treinando especificamente para correr rua e, hoje, corri forte”, disse.
No masculino, a prata ficou com Raphael Magalhães Moura, da Unip/SP, que fechou o percurso em 33min 40 seg. “O JUBs é uma oportunidade para a gente, como atleta, de prosseguir nesta carreira dentro do esporte. Podemos fazer um curso superior, e a faculdade ainda nos dá esta oportunidade de praticar esporte profissionalmente”.
O bronze foi conquistado por Patrick Aguinaldo Barbosa, da Univali-SC. Ele completou a prova com o tempo de 34 min 54 segundos. O atleta de 19 anos atualmente corre 1500 metros. Foi vice-campeão Brasileiro sub 20 nos dez mil metros em 2015, e é o atual campeão brasileiro e recordista sub 20 nos 1.500 metros.
“Agora é que comecei a fazer uma adaptação para correr cinco mil, dez mil, essas provas de rua. Particularmente, eu gosto mais de correr no calor. Senti mais o peso das pernas”, contou Patrick.
Na competição feminina, completaram o pódio, ao lado de Erika, July Ferreira da Silva, da Unip/SP, em 2º lugar, com o tempo de 39min e 35 seg, e Elaine Nascimento Gama, que representou as Faculdades Unidas do Vale do Araguaia Univar-MT, no 3º lugar, com o tempo de 42 min e 51 seg.
July foi campeã nos 800 metros e pegou segundo nos 1.500 metros no Troféu Brasil 2016. Persistente, disse que ficou a dois segundos para o índice das Olimpíadas Rio 2016 nos 800 metros.
Estado sede do JUBs 2016, Mato Grosso leva o ouro duplo nos Esportes Eletrônicos
Na primeira edição da modalidade, torcida e treinos fizeram a diferença para Luís Guilherme e Raphaella Magalhães, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso.
Vitória dupla para a sede do JUBs 2016. Luís Guilherme Silva, estudante de direito da UFMT, e a estudante de Educação Física Raphaella Magalhães, também da federal de Mato Grosso, inauguraram o ouro na primeira edição dos Jogos Eletrônicos no JUBs 2016. A franquia utilizada na competição foi o FIFA 2016 na plataforma do PS4.
Para se tornar campeão, Luís Guilherme jogou 11 partidas, na fase classificatória. Fez parte do “grupo da morte”, nome dado pelos próprios competidores, pois contém os atletas mais preparados no mesmo grupo.
Com o apoio reforçado da torcida e de uma final eletrizante, Luís Guilherme comemorou muito a medalha. “É surreal pensar que daqui a 10 anos as pessoas vão olhar e perguntar quem foi o primeiro campeão, e vai estar meu nome lá”.
Segundo o atleta, sua primeira competição foi no início deste ano. Representou a atlética do seu curso nos jogos da Universidade e foi campeão. Depois disso, pegou gosto pela competição. No mês passado viajou para Minas Gerais para competir na Liga Universitária dos Esportes Eletrônicos e também foi campeão.
Raphaella Magalhães, que também levou o ouro, reforça seu comprometimento com o esporte. “Treinei bastante pra vir ao JUBs e vou continuar com foco no jogo e nos estudos. Foi o JUBs que me fez vê-lo como algo realmente sério”, afirmou.
A prata ficou com Marcos Ligori, da UNIP-SP. “Foi um bom campeonato. Nos jogos da final dei tudo de mim, mas o Luis foi muito bom e fez um gol de rebote, e isso abala. Mas ele teve muito mérito, merece o ouro”.
Já o bronze ficou com Ider Terceiro, da UFRN-RN. Com o apoio da torcida, Ider, estudante de Educação Física, reconheceu o alto grau de dificuldade dos jogos. “Sensacional, estou até nervoso por causa do jogo. É muito difícil, o JUBs é uma competição de altíssimo nível, nunca havia enfrentado adversários tão fortes quanto aqui”, endossou.
Alto potencial de crescimento
Convencido que a modalidade tem grande potencial de crescimento e adesão, o presidente da CBDU, Luciano Cabral, assegura que a ideia é fortalecer os Esportes Eletrônicos. “É uma demanda nova. Chegou uma geração de estudantes universitários que tem a cultura deste esporte”. Ele ainda adiantou que, no próximo ano, os esportes eletrônicos voltam a ser modalidade nas competições universitárias. “Queremos também colocar novos jogos da web, provavelmente o Lol, e a competição por equipe”, anunciou.
Já Daniel Cossi, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Eletrônicos (CBDEL) e da Liga Nacional de Esportes Eletrônicos (LNEe) disse que JUBs foi uma experiência única e que deve render muitos frutos para o esporte. “Conversei com o Luciano, fechamos uma parceria, vamos fazer parcerias para, junto com a CBDU, realizar a Copa do Brasil Universitária de Esportes Eletrônicos e o Campeonato Brasileiro Universitário de Esportes Eletrônicos”, planejou.
Favoritismo é confirmado nas decisões do Badminton do JUBs 2016
Os vencedores Luiz dos Santos e Paloma Rodrigues representam a Seleção Brasileira de Badminton.
Aconteceu neste domingo (6.11) o último dia de competições do badminton no JUBs 2016. A disputa pelas medalhas contou com partidas empolgantes, algumas com longos rallys, no naipe masculino e feminino. As conquistas consagraram os nomes de Luiz dos Santos, PUC Campinas, e Paloma Eduarda Rodrigues, Metrocamp. Os dois são atletas da Força Aérea Brasileira e representam a Seleção Brasileira de Badminton.
Considerada a favorita para a medalha de ouro desde o início da competição, Paloma Eduarda confirmou o favoritismo. A atleta, que é estudante de Educação Física, contou que considerou a competição forte, com grandes adversários. “Eu gostei bastante do torneio, em vários momentos me senti bem tensa. A semifinal, por exemplo, foi muito desconfortável e só agora na final eu consegui relaxar. Para mim, é muito importante a conquista desta medalha”, revelou.
Ainda animada com a conquista, Gabriela Cavalcante UNINASSAU-PE levou a prata. Andreza Miranda, FSA-PI, ficou com bronze. “É muito bom participar do JUBs, porque é diferente de competições exclusivas do Badminton, como estamos mais acostumados. Aqui são diversos esportes, o que nos permite conhecer novas pessoas e novas modalidades”, disse a piauiense.
Entre os meninos, Luiz dos Santos garantiu a medalha de ouro. Ele tem 24 anos, é estudante de Engenharia Civil e também atleta da Seleção Brasileira, e revelou que apesar do favoritismo, foi uma competição dificil. “É complicado contar com o favoritismo. É sempre duro quando você vai para um lugar diferente, aqui, por exemplo, é muito mais quente do que onde eu treino, além de ser bem mais seco. Então, em todos os jogos eu tive que me concentrar muito para conseguir essa vitória”, completou.
Já a medalha de prata ficou com Alisson de Souza, UNILAPAR-PR. E o bronze com Francielton Farias da FSA-PI. Estudante de Engenharia de Produção, ele contou que ficou contente com a medalha, em especial por ter sido conquistada em uma partida com mais de 50 minutos de duração, algo raro no Badminton de alta performance. “Eu vim de uma preparação muito longa e esperava a medalha de ouro, mas estou satisfeito, até porque estou vindo de campeonatos recentes e o desgaste é grande”.
Finais do basquete 3x3 contam com atletas de ponta
A jogadora da Seleção, Sassa, Thiago Antunes de Santo André/Abapa, e Matheus Lopes foram destaques.
A UNIP-SP dominou o basquete 3x3 na edição do JUBs 2016. O time masculino levou a medalha de ouro em cima da UFRN com placar apertado, de 16x13. Já o time feminino da Universidade Paulista ganhou em cima do UNIVERSO-RJ de 13x08.
A terceira colocação do feminino ficou com a UNINASSAU-PE, que ganhou de 14x04 em cima da UDESC.
E a Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC, levou o bronze no masculino em cima da UNINASSAU-PE. A disputa foi apertada e ficou em 13x11.
E quem chamou a atenção da torcida foi a jogadora profissional Vanessa Gonçalves, da UNIP, mais conhecida como Sassá, destaque em todo o jogo. “Nós sabíamos que não seria fácil levar essa para casa, então quanto mais difícil o jogo, mais valiosa a vitória. E as meninas do Rio foram guerreiras demais”.
Sassá estuda Educação Física na UNIP-SP, e se divide entre o basquete 3x3 e a Seleção Brasileira. Com 1,81 metros de altura, a jogadora ainda é ala/pivô do time de Santo André/Abapa.
Ainda no ginásio do Aecim, o jogador Thiago Antunes, 22 anos, da UNIP, também chamou atenção pelo desempenho. “No começo fomos muito subestimados, mas jogamos forte, um ajudando o outro o tempo todo, corrigimos os erros um do outro dentro de quadra. Deu tudo certo e estamos levando essa vitória para casa”.
Aluno de Educação Física da UNIP, Matheus Lopes, de 20 anos, joga no time da cidade de São José dos Campos, em São Paulo, e teve influência do pai para começar a jogar basquete. Desde criança, frequentava jogos e adquiriu paixão pelo esporte. Pela primeira vez no JUBs, o atleta enumera mais uma competição para a carreira que apenas começa.
Judô: bi-campeão da categoria sênior ligeiro reforça a importância do estudo aliado ao esporte
Vitor Hugo, da Unilasalle-RS, competiu há duas semanas no Europeu de judô em Glasgow, na Escócia.
Neste sábado, 05 de novembro, segundo dia de competição do judô nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), o calor foi um obstáculo a mais a ser superado pelos atletas no Ginásio Palácio das Artes Marciais, em Cuiabá. Porém, a alta temperatura não impediu que os judocas Samanta Soares e Isaque Conserva conquistassem seu segundo ouro na competição.
A estudante de educação física da UNIP-SP Samanta Soares foi campeã desta vez na categoria feminina absoluto, derrotando Stefanie Miranda, da UNIVERSO-RJ, ao apresentar maior volume de luta e ganhar por shidô. “Hoje estava muito quente, foi complicado dentro do tatame, mas a minha estratégia para lutar com uma adversária de uma categoria acima deu certo e consegui ganhar. Inclusive, foi a minha primeira vez no absoluto no JUBs”, contou com muita alegria.
Felicidade esta compartilhada pelo estudante da UNIPÊ-PB, Isaque Conserva, que levou a medalha de ouro no sênior masculino absoluto. “O calor hoje foi um obstáculo a mais. Na semifinal, senti um cansaço, mas sou paraibano e a gente dá um jeito”, brincou o judoca que derrotou Cleyanderson Leão Silva,da CELSO LISBOA-RJ, por ippon na final.
Ainda nas categorias sênior ligeiro feminino (-48 kg) e masculino (-60 kg), a estudante de administração da CELSO LISBOA-RJ, Maria Eduarda Gonçalves, e o estudante de educação física da UNIP-SP, Vitor Hugo Delgado de Carvalho, levaram ouro.
Maria Eduarda compete pela quarta vez nos Jogos Universitários, sendo este seu segundo ouro na competição, além de uma prata em 2015. “Este é o meu último ano de faculdade e encerrei minha participação no JUBs com mais uma medalha. Se eu fizer pós-graduação, com certeza estarei de volta. Eventos como esse são importantes, eu que sou bolsista na minha faculdade, só tive a oportunidade de continuar como atleta e estudar por conta disso, se não teria que escolher um dos dois. E a educação terá um papel lá na frente. Enquanto isso, a meta é voltar à seleção brasileira de judô”, pontuou a judoca que ganhou sua luta por imobilização de Bruna Silva da UNIPÊ-PB.
Já Vitor Hugo, da UNILASALLE-RS, que foi bi-campeão da categoria ao derrotar por ippon Giovani Heck de Góes, reforçou o alto nível técnico da competição. “Este ano o pessoal estava ainda mais forte, e o detalhe ficou por conta do calor, nem precisamos aquecer”, brincou. O medalhista de ouro está em sua segunda faculdade, já é formado em fisioterapia e enalteceu a importância do estudo. “Meu foco principal é o judô, mas sei que vai chegar uma hora que não vai dar para competir em alto nível e o estudo será importante nesse momento”, disse o atleta, que há duas semanas competiu no Europeu de Judô em Glasgow, Escócia.
Meio leve feminino
Na categoria meio-leve feminino, competiram atletas de até 52kg, e o ouro ficou com a FATE, com a atleta Yasmin Lima. Luma Pinheiro, estudante de Psicologia da UNIPÊ, de apenas 19 anos, já ostenta o título de atleta de alto rendimento e comemorou ao conquistar o 3º lugar em sua categoria. "Foi uma superação para mim, pois eu venho de uma lesão grave e estou prestes a fazer uma cirurgia”.
Eleudis Souza, estudante de Estética da UNIP, de 24 anos, também ganhou o bronze. Rafaela Araújo, estudante da UNIP-AM, foi a 2º colocada e levou a medalha de prata para Manaus. O ouro foi para a Faculdade Ateneu (FATE), graças à atleta Yasmin Lima, que foi a grande campeã em sua categoria.
Leve feminino
Já na categoria Leve, Gilmara Prudêncio, de 23 anos, foi a campeã na categoria. A atleta, que já é formada em Educação Física, atualmente cursa sua pós-graduação em Treinamento Desportivo na UNIP. Gilmara sonha em representar o Brasil futuramente em uma Olimpíada, já é atleta federada e ostenta diversos títulos estaduais e nacionais.
O 2º lugar foi conquistado pela atleta da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Sâmila Coelho. Mayara Lima, da FAMETRO-SP, e Kamila Santos, da UNISUL, levaram a medalha de bronze também na categoria leve.
Meio leve masculino
Na categoria meio leve masculino, competiram os atletas com peso máximo de 66kg e o grande destaque da manhã foi Marcelo Kenji Fuzica, de 22 anos. O estudante de Educação Física do UNISANTANNA-SP levou a medalha de ouro para casa. Sua vitória já era esperada por aqueles que assistiam à luta e o resultado não foi diferente. Marcelo mora no Brasil há apenas quatro anos, destes, três esteve presente no JUBs. “No meu primeiro JUBs, transmitiram ao vivo e meus pais estavam assistindo no Japão, foi muito legal. E desta vez também acho que eles estavam assistindo de lá”. Ao ser questionado sobre seu objetivo no Judô, o estudante não pensou duas vezes para responder, “meu objetivo, o sonho da minha vida, é ir para uma Olimpíada, eu me esforço todos os dias para isso. De manhã eu estudo, a tarde e a noite eu treino”.
O 2º lugar ficou para Francisco Silva, estudante da UFRN. A 3ª colocação foi ocupada por Danilo Borges, da UNIPÊ, e Pedro Neto, representante da UNISUL.
Por último, Renan Pereira, de São Paulo, conquistou a medalha de ouro na categoria leve (77kg). Em 2º lugar ficou Dyego Pereira, de Santa Catarina, e a 3º colocação foi de Vinícius Leal, do Distrito Federal, e Gustavo Cação, do Rio Grande do Sul.
Nadadora leva quatro ouros para casa
Chuva quase atrapalhou o último dia da natação.
A chuva quase atrapalhou o terceiro e último dia da natação nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), neste domingo, 06 de novembro. Os fortes relâmpagos levaram a direção da prova a esperar a mãe natureza a se acalmar para que as finais pudessem acontecer. Porém o mal tempo não atrapalhou o bom desempenho de Pamela Alencar Souza da UNIP-SP, que encerrou os jogos com quatro ouros e uma prata.
A jovem de 22 anos sobrou novamente na piscina e levou duas medalhas nos 100 metros peito e no revezamento 4 x 400 metros medley. Ela já havia conquistado no sábado (05), ouro nos 50m peito e 4 x 200m livre e prata nos 200m medley. “Eu esperava um tempo melhor no 100m peito, mas por conta do atraso fiquei um pouco tensa, pois tenho que aquecer e logo depois nadar, e isso afetou meu desempenho”, finalizou.
Outro que confirmou o favoritismo foi nadador Leonardo Schilling da UNESC-SC que ganhou os 50 metros borboleta e levou pelo terceiro ano consecutivo a prova no JUBs. No dia anterior ele já havia levado o ouro nos 50m livre. O atleta chamou a atenção para organização do evento. “Nunca vi um JUBs tão bem organizado, nadar ao lado do estádio da Copa, em uma piscina nova, com refeitório, hotel, logística maravilhosa, estrutura, enfim a CBDU está de parabéns pelo evento. Foi um incentivo a mais”, comentou.
Amanda Gomes da UEAP-AP também teve um grande JUBs, voltou a treinar intensamente em abril e conquistou três medalhas de ouro: nos 50m costas, 50m livre e 100m livre.. “ Eu sempre gostei do que era mais pesado, basquete, futebol. E eu sempre tive uma paixão pela natação”, contou a atleta que participou dos jogos pela primeira vez.
Índices
Já a competidora Isabella Dartora da PUC-PR, voou na prova dos 100m livre e garantiu a medalha de ouro e o índice técnico da competição. A atleta passou os primeiros 50m na penúltima colocação, mas na virada conseguiu um sprint final e subiu ao pódio com o tempo de 58”10. “Quando começou a chover senti um alívio, eu prefiro nadar com o tempo um pouco mais frio”, comentou.
O nadador Arthur Pedroso da UNIP-SP também alcançou o índice técnico nos 100m peito com o tempo 01’03”54 e levou o ouro para casa. A disputa da prova foi acirrada até o fim e Arthur conseguiu a vitoria na batida de mão. “Pelo o que eu nadei pela manhã, eu esperava fazer um tempo mais baixo a tarde, mas acabei sentindo o final da prova”, disse.
A chuva quase atrapalhou o terceiro e último dia da natação nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), neste domingo, 06 de novembro. Os fortes relâmpagos levaram a direção da prova a esperar a mãe natureza a se acalmar para que as finais pudessem acontecer. Porém o mal tempo não atrapalhou o bom desempenho de Pamela Alencar Souza da UNIP-SP, que encerrou os jogos com quatro ouros e uma prata.
A jovem de 22 anos sobrou novamente na piscina e levou duas medalhas nos 100 metros peito e no revezamento 4 x 400 metros medley. Ela já havia conquistado no sábado (05), ouro nos 50m peito e 4 x 200m livre e prata nos 200m medley. “Eu esperava um tempo melhor no 100m peito, mas por conta do atraso fiquei um pouco tensa, pois tenho que aquecer e logo depois nadar, e isso afetou meu desempenho”, finalizou.
Outro que confirmou o favoritismo foi nadador Leonardo Schilling da UNESC-SC que ganhou os 50 metros borboleta e levou pelo terceiro ano consecutivo a prova no JUBs. No dia anterior ele já havia levado o ouro nos 50m livre. O atleta chamou a atenção para organização do evento. “Nunca vi um JUBs tão bem organizado, nadar ao lado do estádio da Copa, em uma piscina nova, com refeitório, hotel, logística maravilhosa, estrutura, enfim a CBDU está de parabéns pelo evento. Foi um incentivo a mais”, comentou.
Amanda Gomes da UEAP-AP também teve um grande JUBs, voltou a treinar intensamente em abril e conquistou três medalhas de ouro: nos 50m costas, 50m livre e 100m livre. “Eu sempre gostei do que era mais pesado, basquete, futebol. E eu sempre tive uma paixão pela natação”, contou a atleta, que participou dos jogos pela primeira vez.
Natação: quebra de recordes marca os destaques do dia
Leonardo Schilling, da UNESC-SC, consegue seu melhor tempo do ano nos 50m livre, com 22s88.
Os primeiros destaques da natação aparecem no segundo dia de competição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), neste sábado, 5 de novembro. A primeira fase do campeonato, que entra em sua reta final, trouxe provas que estão tirando o fôlego dos atletas e da torcida, além do calor tradicional de Cuiabá.
Com duas medalhas de ouro nos 50m peito e 4 x 200m livre e uma de prata nos 200m medley, até agora na competição, a nadadora Pamela Alencar Souza, da UNIP-SP, vem fazendo um grande campeonato. Ela está seguindo os passos da húngara Katinka Hosszu, destaque das Olimpíadas 2016, a qual é uma grande admiradora. “Estou muito contente com os tempos e, apesar do calor na hora da prova, isso não influenciou meu desempenho”.
O atleta Leonardo Schilling, da UNESC-SC, também sentiu muito o calor: “Aqui é um clima muito diferente do que a gente está habituado, somos acostumados a nadar com temperaturas abaixo de 20 graus todos os dias”. Mas, mesmo com a temperatura desfavorável, Schilling conseguiu o seu melhor tempo do ano, com 22s88, e faturou o ouro nos 50m livre. Amanhã, 06 de novembro, ele se prepara para nadar a sua principal prova, os 50 metros borboleta.
Nadando praticamente nove segundos mais rápido do seu tempo da eliminatória, o nadador Pedro Franca Vieira, da UNIP-SP, venceu os 200m borboleta com folga. “A estratégia era de manhã dar uma segurada pra vir com 100% na final, e deu certo”, finalizou Vieira.
Em todas as grandes competições esportivas, sempre aparecem aquelas figuras caricatas. O nadador Pedro Franca ilustra bem isso. “Eu sou o Ryan Lotche do JUBs”, brincou. Com um cabelo estilo Ryan Lotche, nadador americano medalhista olímpico Rio 2016, e um bigode na onda Freddie Mercury, vocalista do Queen, o atleta chamou atenção.
Natação Paradesporto
Competindo na categoria S9, Maurício Scota, da UNISC-RS também sentiu a temperatura, mas superou o calor cuiabano e já conseguiu sua segunda medalha, uma de prata nos 50m costas e agora o ouro nos 50m livre. Praticante assíduo de futebol, ele encontrou na natação a saída para superar a dificuldade psicológica após um acidente de moto que causou a perda parcial da perna esquerda. “O início foi difícil, pois o futebol era tudo e a natação preencheu o vazio. Ainda assisto jogos, mas a natação é o meu foco e pretendo chegar nas paralímpiadas”, finalizou Maurício.
Já o destaque na categoria feminino ficou por conta da nadadora Jéssica Louise Domingos, da UFPR-PR, como duas medalhas de ouro nos 50m livre e 50m peito na “conta” até o momento. A atleta, além de superar a deficiência, também teve que driblar o calor cuiabano e usou uma tática. “Eu senti bastante diferença, porque secou a garganta, desidratei muito, então eu procurei passar gelo no corpo para hidratar, mas mesmo assim na final dos 50m livre fiquei com falta de ar”, comentou a nadadora.
Novidade este ano, o JUBs Acadêmico promove o conhecimento no esporte
As competições do JUBs Acadêmico acontecem no Complexo Arena Pantanal até domingo
Começou nesta sexta-feira o JUBs Acadêmico, competição que tem por objetivo classificar os melhores artigos científicos, entre os selecionados pelas Federações Universitárias Estaduais (FUEs), durante o período em que ocorrem as disputas nas modalidades individuais do JUBs. Os trabalhos podem ser de qualquer área do conhecimento, desde que sejam associados ao exercício físico, atividade física e/ou esportes.
O primeiro competidor a se apresentar foi Matheus Clark Alves da Paixão, estudante de Educação Física, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O trabalho teve como tema os “Efeitos do Treinamento de Força na Performance de Atletas de Duathlon”. Duathlon é uma modalidade esportiva que envolve corrida e ciclismo. “A experiência aqui já está valendo demais. Independente de qualquer coisa, o que vale é participar”, disse Matheus, ao finalizar sua apresentação.
Em seguida, foi a vez de Amanda Ferreira dos Santos, da delegação da Bahia, expor seu trabalho, cujo tema foi “Atividade Física na Promoção da Saúde dos Idosos na Academia ao Ar Livre de Porto Seguro na Bahia”. Amanda cursa Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (Medicina, Saúde Coletiva, Psicologia e Enfermagem) e agradeceu a oportunidade. “Essa participação no JUBs é uma maneira de trazer para fora da universidade o que a gente faz praticamente o ano todo, que são pesquisas, estudos. Agradeço muito”, finalizou.
Para Sandro Melo, diretor acadêmico da CBDU, a atividade é fruto de uma semente plantada há alguns anos pelo professor André Reis. “Promovemos uma discussão entre os presidentes de FUEs em busca de um formato agregador ideal, que melhor pudesse atender à comunidade de pesquisadores das IES que participam do JUBS”, disse.
A comissão julgadora foi composta pelo professor André Reis, da Universidade de Brasília, pela professora Renata Galisteu, da Universidade Federal do Acre, e pela professora Caroline Lima, do Centro Universitário Várzea Grande.
Para o presidente da comissão julgadora, professor André Reis, o JUBs Acadêmico “já é um sucesso”, principalmente por esta ação de agregar aos jogos essa nova modalidade.
Sobre a competição
No JUBs Acadêmico, o competidor tem de 12 a 15 minutos para a exposição de seu trabalho. Depois da apresentação, cada membro da comissão julgadora, composta por três avaliadores, dispõe de três minutos para arguir o autor sobre o trabalho que apresentou. O regulamento estabelece que não há separação de gênero na disputa. Todos os participantes terão a oportunidade de submeter seu artigo para publicação na revista eletrônica Journal of Amazon Health Science.
As competições do JUBs Acadêmico acontecem no Complexo Arena Pantanal. Mais doze competidores apresentarão seus trabalhos entre os dias 05 e 06 de novembro.