"Eu permanecia por mais algumas semanas em Brasília, indo de ministério em ministério tentando conquistar emendas que sobravam no orçamento", relembra Eduardo Amorim
Com o início do recesso parlamentar na capital federal, por tradição, é possível se deparar com um fluxo intenso de deputados e senadores deixando Brasília com destino aos respectivos estados. Este movimento é seguido por milhares de assessores parlamentares, os quais contribuem para que - sobretudo a Praça dos Três Poderes, vivencie momentos de calmaria. Durante os 12 anos de parlamento, sendo quatro enquanto deputado federal e mais oito representando Sergipe no Senado, Eduardo Amorim utilizava-se deste movimento migratório para seguir agindo em prol dos sergipanos.
Natural de Itabaiana e empreendedor por essência, o médico anestesiologista revelou sua estratégia. "Me recordo com carinho do período de recesso parlamentar. Enquanto a grandiosa maioria de colegas decidia retornar para seus estados e curtir o período de descanso imediato, eu permanecia por mais algumas semanas com a minha equipe em Brasília, indo de ministério em ministério tentando conquistar algumas emendas que sobravam no orçamento. Foram mais de oito anos adotando esta medida e deu muito certo, conseguimos ajudar muitas associações, entidades filantrópicas e o estado de Sergipe como um todo", destacou.
Ao utilizar a expressão popular: 'rapa tacho', Eduardo destaca que este trabalho extra plenário tinha como objetivo evitar a devolução de verbas ao Tesouro Nacional. Ele reconhece que os valores conquistados eram inferiores aos pleiteados no decorrer do ano, mas suficiente para atender anseios pontuais no estado. Eleito o melhor senador do Brasil - sendo o único na história de Sergipe a receber o selo de Senador Nota 10, este perfil pós ano legislativo é uma característica a qual Eduardo Amorim garante não descartar.
"Sem dúvidas, faria tudo novamente. No decorrer do ano as emendas mais expressivas evidentemente já haviam sido destinadas, mas sempre tinham algumas com menor valor, mas que eram suficientes para ajudar filarmônicas, unidades básicas de saúde, trabalhadores rurais e tantos outros serviços realizados nos 75 municípios sergipanos. O pouco com Deus é muito, e essas pequenas emendas se multiplicaram, gerando melhoria imediata na vida das pessoas", avaliou Eduardo Amorim.