Eduardo Amorim alerta para efeitos do aumento do número de pacientes com doença renal crônica

Senador Eduardo Amorim (imagem: Assessoria Eduardo Amorim)
Segundo o senador, a defasagem financeira em relação ao que é pago e o custo efetivo da sessão de diálise chega, atualmente, a 30%. “Como se isso não bastasse, a situação é agravada pelos constantes atrasos no repasse do pagamento da terapia renal substitutiva pelos gestores estaduais e municipais às clínicas”, disse ao completar que “a carência na área da saúde é muito grande, diariamente milhares de pacientes procuram atendimento adequado e, lamentavelmente, o que a maioria encontra é uma espera de meses”.
O parlamentar explicou aos senadores que os serviços de diálise são realizados em clínicas particulares, que prestam serviço ao SUS e são muito bem reguladas pelo Ministério da Saúde e pela ANVISA. “Sem dúvida, é necessário que a legislação seja realmente rigorosa, uma vez que o tratamento de hemodiálise é muito sensível e sem a estrutura necessária os pacientes podem vir a óbito”, disse Eduardo.
Sobrecarregadas
Para Eduardo, as clínicas estão sobrecarregadas financeiramente e já não conseguem mais arcar com a diferença do valor pago pelo governo. “São mais de 700 clínicas de diálise que prestam serviços ao SUS e estão em imensa dificuldade financeiras, algumas inclusive já fecharam as portas, outras tiveram o atendimento interrompido e, dessa maneira, mais de 110 mil pacientes estão sendo prejudicados”, disse.
“O quadro é grave, e é grave em todo o país. Só para citar o exemplo de Sergipe, para piorar a situação, não se faz um transplante sequer há, pelo menos, seis anos. Diante dessa triste realidade muitas pessoas morreram à espera de um transplante de rim”, lamentou o senador.