Aracaju (SE), 23 de novembro de 2024
POR: José Lima Santana - jlsantana@bol.com.br
Fonte: José Lima Santana(*) - jlsantana@bol.com.br
Pub.: 21 de abril de 2015

Acorda aí, Jackson! - Desentoca aí, João! - Devolva a ética aí, Márcio! - UFS - Carlos Rebelo Júnior

Política, Etc. & Tal  ::  Por José Lima Santana
José Lima Santana(*) - jlsantana@bol.com.br

Jos Lima Santana - Foto: ClickSergipe

Jos Lima Santana - Foto: ClickSergipe

Jackson Barreto e a melancolia inicial
Em artigo publicado há algumas semanas, no Jornal da Cidade e reverberado aqui no clicksergipe e em mais outro site noticioso, eu disse que Jackson Barreto, quando prefeito pela segunda vez de Aracaju, reuniu o secretariado, do qual eu fazia parte, e disse que após o carnaval a sua administração seria considerada velha pelo povo. Ou seja, ele queria urgência nas ações administrativas municipais. E estava certíssimo.
À frente desta que é a sua gestão governamental propriamente dita, eleito que fora para tanto, JB parece que esqueceu o que disse em janeiro de 1993. O governo do estado anda como quem quer ir, mas não vai. Lembro-me de um vizinho, em Dores, nos meus tempos de menino, que, quando ele tomava água que passarinho não bebe, dizia: “Não vou nem fico; não fico nem vou”. Tem muita coisa passarinhando, andando a passos de cágado no governo de Jackson Barreto. Acorda aí, Jackson!

 

João Alves desentocando-se
Segundo notícias veiculadas na semana passada, o prefeito de Aracaju, João Alves Filho, vai se desentocar. Na visão de um aliado, com assento na Câmara Municipal, João precisa interessar-se mais pelos problemas administrativos da capital. Segundo esse parlamentar, se o prefeito estivesse mais atento à administração não teria ocorrido o problemão gerado pelo IPTU. Para o vereador, João tem deixado “as coisas soltas”, e nem todos os auxiliares têm dado conta do recado. Será? Se for, oh, sofrência! Desentoca aí, João!

 

Dilma Rousseff e o PMDB
Alguns analistas sugerem que a presidente Dilma Rousseff estaria mais para rainha da Inglaterra do que para a chefia de um estado republicano. Dizem, maldosamente, com o que eu ainda teimo em não concordar, que o governo (ou o desgoverno) sob o aspecto político estaria nas mãos de Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Michel Temer. Se fosse assim (ou se for assim), então Dilma foi eleita para deixar o PMDB mandar no governo? Mandar no sentido de dar as cartas da agenda política nacional. Não se trata da agenda de Dilma, mas da agenda que agita a Nação.
Diante da situação caótica em que se encontra a política governamental, os fiéis companheiros ficam falando nas redes sociais contra os “coxinhas” golpistas. Ora, se a presidente não deixasse a coisa correr frouxa, em sua própria bancada e em algumas áreas do governo, não daria margem para certas posições dos que lhe são contrários. Ficar por aí culpando os golpistas (imprensa, políticos e parte do povo) é muito fácil. É tirar a culpa daqui e botar ali. É botar a sujeira debaixo do tapete. “Sujeira”, aqui, é no bom sentido. Se é que há bom sentido para qualquer tipo de sujeira.
O país precisa voltar à normalidade política. Arrume esse negócio aí, Dilma!

 

O Tesoureiro Márcio Macedo
Tomara que dê certo. Torço por você, sujeito! A sua missão será muito árdua. Você terá que passar a casa a limpo. Terá que arranjar dinheiro para saldar uma dívida altíssima, segundo números divulgados pela grande imprensa. Aliás, o que é mesmo esse negócio de grande imprensa? Imprensa é imprensa. Ou deveria ser. A imprensa lá de baixo já começou a dar uns petelecos no novo tesoureiro petista. Por enquanto, rememorando trechos de discursos seus em defesa da companheirada e por aí afora.
Todavia, a tarefa mais importante de Márcio Macedo não é arranjar dinheiro de forma lícita. É, sim, devolver ao PT a credibilidade, no aspecto financeiro. Isto quer dizer, no aspecto ético. Devolva a ética aí, Márcio!

 

Os estudantes universitários e o FIES
Ainda sofrem vários estudantes universitários das instituições particulares, para conseguir a garantia do financiamento dos estudos por meio do FIES. O novo modelo implantado pelo governo federal causou tumulto e revolta por parte dos alunos e das direções das instituições, inclusive com ações judiciais impetradas. O novo ministro da Educação assumiu o cargo em meio a esse bolo. Como diz uma amiga minha, ele terá que tentar pegar a “galinha pulando”. Não é fácil. Resolva isso aí, ministro!

 

Futebol
O Corinthians era o favorito. Lascou-se diante do Palmeiras. O Cruzeiro era a raposa faminta. Foi engolida pelo galo. O Flamengo pensava que era favorito. Arrombou-se diante do charuto do Eurico Miranda. Neste caso, o time da Gávea não merecia mesmo ir adiante. Afinal, um time que não marca um gol em três partidas, na reta final do campeonato (Nova Iguaçu 0 x 0 Flamengo, Vasco 0 x 0 Flamengo e Flamengo 0 x 1 Vasco), merece ser campeão? Que a diretoria do meu clube (eu sou sócio desde 1997) possa repensar a sua gestão. E deixe de falar besteiras.
Já aqui, nas terras de Sergipe Del Rey, o time vermelhinho, com uma administração que tem deixado a desejar – e muito! – com todo respeito aos seus dirigentes, foi logo cedo pras cucuias. Pobre Sergipe! Vai amargar mais oito meses fora de qualquer competição profissional. Até janeiro! Melhore isso aí, gente! Pô!!!

 

A UFS seguindo em frente
Apesar do contingenciamento dos gastos públicos federais, a Universidade Federal de Sergipe continua seguindo em frente, naquilo que é a sua missão: ampliar e melhorar os serviços educacionais oferecidos através de seus cursos de graduação e de pós-graduação. Embora não se atravesse um período fácil, como as Instituições de Ensino Superior, da rede federal, vivenciaram há pouco tempo, o reitor Angelo Roberto Antoniolli tem se esforçado para não deixar a peteca cair, como popularmente se diz.
É evidente que há situações a serem equacionadas. E a gestão tem se desdobrado para dar conta do recado. Nem tudo, todavia, se resolve do dia para a noite.
Por outro lado, há os embates por conta de determinadas reivindicações das categorias trabalhadoras. Alguns desses embates poderiam ser minorados se as partes envolvidas dialogassem mais e sem “armas”. Não se deve desconsiderar que também há questões políticas envolvidas em tudo isso. Certos assanhamentos se dão por conta das eleições internas do ano que vem. Com certeza. Moderação aí, amigos!

 

Carlos Rebelo, desembargador federal
O magistrado federal Carlos Rebelo Júnior, que também é professor de Direito Internacional da UFS, está deixando Sergipe. Tomará assento como desembargador no TRF da 5ª Região, em Recife. Merecidamente. Além de magistrado competente e mestre admirável e admirado, o Dr. Rebelo, natural do Pará, é um cavalheiro exemplar. Juntar-se-á a outro desembargador saído daqui, o itabaianense Vladimir Carvalho. No Departamento de Direito da UFS, docentes e discentes sentirão a falta do professor Rebelo. Com votos de sucesso, vai um abraço aí, mestre!


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