Em audiência na Alese, Capitão Samuel sugere uso de tornozeleira para desafogar unidades prisionais
Deputado estadual Capitão Samuel (Foto: Jadilson Simões/Agência Alese)
“Tenho certeza que o Rosman, como agente prisional que é, terá boa vontade com as necessidades da classe. Já sobre a ressocialização abordada nessa audiência, por autoridades da área e até pleo colega parlamentar Venâncio Fonseca, eu tenho uma pergunta: Será que estamos cuidando da nossa sociedade? Presídio e Segurança Pública é consequência”, avaliou o deputado, enfatizando que “a causa real, nós não estamos cuidando”.
Ressaltou que para resolver a situação do Sistema Prisional se tem diversas teorias para cuidar das causas. “Geralmente a tendência, de como cuidar dessas causas é vinda de, “precisamos disso, disso, e disso”. E o Estado tem uma fábrica de dinheiro? Quando aumenta impostos, às pessoas começam a reclamar que ninguém aguenta. Como resolver essa situação se temos um Estado sem condições de fazê-lo, e , por um lado, uma sociedade que tanto deseja? Tivemos há 13 anos o governo do PT tentando acabar com a pobreza, pregando a distribuição de terras, e tudo isso continuamos pregando. Precisamos acabar com a pobreza de mais de 20, 30 anos, precisamos de distribuir terras, precisamos da ressocialização”, analisou a sistemática o parlamentar, revelando que “ às condições para que a gente venha enfrentar essas consequências, tanto a polícia e o sistema prisional, não são dadas”.
Sobre uma opção para minimizar a superlotação, cogitou o uso de tornozeleiras. “Acho que uma tornozeleira seria ideal, para aqueles que ainda não foram julgados. Eles poderiam utilizar essas tornozeleiras. É uma grande alternativa para desafogar a superlotação de presos nas unidades prisionais”, frisou.