"Instalar um Camarote da Acessibilidade não é tornar o Forró Caju inclusivo", diz Sargento Byron
O vereador por Aracaju, Sargento Byron (Republicanos), usou o Grande Expediente da Sessão Ordinária, nesta quarta-feira, 18, para tratar sobre temas voltados à inclusão social das pessoas com deficiência. Um dos temas abordados foi a inclusão social no Forró Caju, que, após a pandemia, retorna ao calendário junino da capital sergipana. De acordo com Byron, o evento não se caracteriza como inclusivo e precisa protagonizar as pessoas com deficiência, principalmente colocando os artistas na grade de programação da festa.
"Instalar um Camarote da Acessibilidade não é tornar o Forró Caju inclusivo", diz Sargento Byron - Foto: Gilton Rosas
Byron fez uma crítica à instalação do Camarote da Acessibilidade, considerada uma ferramenta que torna o evento acessível e inclusivo. “Para mim, isso não é inclusão. Instalar um camarote distante do palco, isolado das demais pessoas, não está promovendo inclusão. Que inclusão é essa que separa as pessoas com deficiência dos demais participantes do evento, numa área restrita e distante das atrações?”, questionou.
O vereador citou nomes de artistas sergipanos que possuem deficiência e podem compor a programação. “Eu estive com o presidente da Funcaju para tratar sobre essa pauta no ano passado. Não apenas no Forró Caju, mas em todos os eventos os cidadãos com deficiência precisam ser incluídos de verdade. E não é colocando esses cidadãos como público que o Município está cumprindo com esse papel. Temos vários nomes de pessoas talentosas que precisam subir naqueles palcos e ser protagonistas também”, reforçou.
O vereador solicitou que seja pensada uma estrutura que possibilite que as pessoas com deficiência transitem pelo evento. “Esses cidadãos também querem socializar. Querem circular pelo evento. Essas pessoas também são fãs dos artistas e querem prestigiar as apresentações de perto. Essas pessoas querem estar pertinho do palco. Funcaju, junte-se à Assistência e pensem numa estrutura que possibilite a inclusão dessas pessoas”, pediu Byron.