"É inadmissível dizer que Sergipe está no caminho do desenvolvimento com 50% da população em situação de vulnerabilidade", diz Hans Soares
"? inadmissível dizer que Sergipe está no caminho do desenvolvimento com 50% da população em situação de vulnerabilidade", diz Hans Soares - Foto: Assessoria Hans Soares
Segundo pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Sergipe é o quinto estado brasileiro com o maior índice de pobreza, alcançando a porcentagem de 48,17%, o que representa quase metade da população sergipana. Para Hans, os índices negativos relacionados à economia e às vulnerabilidades sociais são frutos da ineficiência dos atuais gestores. “As pessoas estão passando fome. Não tem comida na mesa dos cidadãos sergipanos. Quase a metade da população está em situação de vulnerabilidade social. Que triste! Lamentável! Como podemos naturalizar isso? As pessoas precisam, urgentemente, de políticos com o olhar voltado às pessoas, ao ser humano. Estamos numa situação deplorável e, por incrível que pareça, dizem que estamos avançando, com contas em dia, com uma situação financeira estável. Como assim? Já que estamos bem, economicamente falando, por que as pessoas estão passando fome? Algo está errado”, declarou.
O advogado que vem percorrendo cidades do interior do estado presenciou diversos casos de famílias em vulnerabilidade social, tendo seus direitos violados. “A gente sergipana precisa ser vista. Precisamos retratar a realidade dura das pessoas. O que estamos vendo é uma série de investimentos em comunicação com propagandas mentirosas, que não mostram as dificuldades enfrentadas pelos homens e mulheres do campo, do sertão, das periferias. É inadmissível dizer que Sergipe está no caminho do desenvolvimento com 50% da população em situação de vulnerabilidade”, frisou.
Hans ainda afirma que a pobreza só tende a crescer se os políticos não fizerem nada para mudar essa realidade. “Se está no poder é porque o povo colocou, e é preciso governar para todos, não devemos aceitar que governem para os seus, a visão tem que ser geral, para todos, sem exceção. A fome e a miséria são uma realidade, e não podemos fechar os olhos para isso. Todos têm o direito de viver com dignidade”.