Saúde do homem: preconceito e descuido geram aumento no número de doenças

Saúde do homem: preconceito e descuido geram aumento no número de doenças (Foto: Arquivo SES/SE)
Para o médico urologista Fábio Quintiliano, os homens tendem a se cuidar menos que as mulheres e utilizam a desculpa da falta de tempo por causa do trabalho. “Para muitos homens, o foco principal é o trabalho, e o relacionamento profissional se sobrepõe ao pessoal e, consequentemente, até mesmo ao bem estar físico, social e mental. Por outro lado, as mulheres, culturalmente, têm uma característica de valorizar mais a vida pessoal e familiar”, explicou o médico.
Motivado pelos amigos e pela família, Jackson Ventura, de 54 anos de idade, mudou de hábito após descobrir em exames de rotina que tinha pequenos problemas na coluna e depois do aparecimento de varizes nas pernas. “Sempre tive um pouco de receio em ir ao médico. Comecei a praticar atividade física depois que descobri esses probleminhas. Hoje ando de bicicleta todo o dia e faço entre 20 e 30 quilômetros. Hoje me sinto mais disposto e mais apto para o trabalho”, disse o autônomo.
O urologista Fábio Quintiliano afirma que a prática de atividade física e a visita frequente ao médico ajudam na obtenção de em uma melhor qualidade de vida. “Sabemos também que a grande maioria das doenças está direta ou indiretamente ligada ao sedentarismo e aos péssimos hábitos alimentares. Além disso, estamos vivendo um novo momento onde a tendência nos próximos anos é que os homens passem a visitar os médicos na mesma frequência que as mulheres”, afirmou o médico.
Hábitos saudáveis aliados a consultas médicas regulares contribuem para uma vida mais longa e com mais qualidade. “Para uma vida mais saudável é preciso focar numa felicidade com equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Isto é, procurar trabalhar com prazer, tendo tempo para se divertir com a família e para cuidar de si mesmo, praticando atividade física e se alimentando para viver” disse o médico Fábio Quintiliano.